A Chefe Da Máfia

032

Dois capítulos porque vocês merecem ❤️

Soraya Thronicke

- Porra Simone! - Reclamo quando ela impede meu ápice pela terceira vez desde que entramos naquela sala.

- Tenha calma, Sweet. - Sussurrou contra meu pescoço

Quatro dedos voltaram à me adentrar em maior velocidade e força. Revirei meus olhos e me apoiei melhor na parede que ainda me mantinha em pé. Meu corpo estava suado e em chamas assim como aposto estar o de Simone.

- Você gosta assim? Me responda, Sweet. - Distribuiu um forte tapa em minha bunda já marcada.

- Oh, sim... - Murmuro ofegante não aguentando mais os olhos abertos.

- Eu queria ter cumprido minha própria promessa, mas essa porra de boceta gostosa não permite. - Rosnou mordendo minha nuca com força.

- Baby! - Gemi alto quando ela estimulou meu clitóris com seu polegar.

- Venha para mim, desconte os orgasmos que não lhe deixei ter nas outras vezes. - Ordenou sussurrando com sua voz rouca em meu ouvido.

Senti meu corpo tremer e minhas paredes internas se apertarem em torno dos dedos de Simone a fazendo grunir. Joguei minha cabeça para trás batendo no ombro da morena e fechei os olhos quase inconsciente.

- Oh, merda. Eu estou vindo. Porra. Eu estou vindo. - Murmurei sentindo um formigamento crescer em meu corpo.

- Goze, Sweet. Goze pra mim. - Aumentou a velocidade.

- Oh porra! Mojaré tus dedos con mi goce. - Rosnei com meu espanhol arrastado fazendo Simone morder a cartilagem de minha orelha.

- Hija de puta! Venga, Sweet.

Ouvir sua voz rouca e trêmula em meu ouvido já era o suficiente para me fazer ver as estrelas, e ainda com seu espanhol arrastado que me fez criar milhões de fantasias foi o impulso que faltava para eu explodir em seus dedos, não uma vez, não duas, mas sim três vezes seguidas, gritando seu nome e sentindo minha visão ficar turva.

Ela tirou os dedos de mim me fazendo gemer fraco pela falta que eles faziam em meu centro. Tentei controlar minha respiração ofegante fechando os olhos, foi começar a funcionar segundos depois.

Abri os olhos um pouco atordoada e observei Simone encarar maliciosamente seus dedos extremamente molhados pelo meu orgasmo, que chegava à gotejar no piso de madeira. Ela ergueu o olhar para mim e pude observar suas bochechas avermelhadas se expandirem em um sorriso de canto ao ver a situação em que ela me deixou.

Trouxe os dedos até meus lábios e os tocou de forma que toda a lubrificação se espalhasse pelos mesmos, como se estivesse passando um gloss com o dedo em meus lábios avermelhados. Depois levou os dedos de volta para si e limpou os resquícios em um lenço úmido.

Se aproximou de meu corpo e me beijou de forma com que todo o conteúdo que havia depositado em meus lábios fosse para sua boca lhe permitindo sentir meu gosto. Puta merda.

- Deliciosa. - Sussurrou lambendo os próprios lábios.

Depois, vestimos nossas roupas e ajeitamos nossos cabelos para não dar tão na cara o que fizemos durante as três horas ali dentro. Saímos da sala e fomos direto para a saída do local onde apenas Nilo ainda nos esperava próximo ao seu carro.

- Gozaram pelo menos? - Perguntou sarcástico assim que nos aproximamos.

- Desculpa, Simone ficou provocando e... - Tentei explicar sentindo minhas bochechas esquentarem.

- Você só foi porque ela lhe obrigou não foi, loira? - Ele perguntou com voz melosa e me puxou para seus braços.

- Foi sim, ela foi maldosa comigo. - Entrei na brincadeira. Simone me olhou incrédula.

- Parem seus ridículos! - A morena disse dando um tapa no braço do irmão. - Não parecia estar sendo obrigada quando pedia por mais.

- Eu sei que você não faz isso, neném. Você é inocente, Simone que é uma depravada. - Ele falou e lancei um sorriso convencido para Simone.

- Continue essa brincadeira e você ficará sem sexo durante um mês. - Ela ameaçou-me séria.

Soltei o corpo de Nilo rapidamente e corri até ela agarrando seu corpo com força. Nilo revirou os olhos e depois gargalhou.

- Vocês duas não prestam. - Ele disse entrando em seu carro.

- Me diga algo que eu não saiba. - Simone rebateu.

Entramos no veículo de Simone e logo partimos de volta para casa. Quando chegamos Irina estava indo dormir assim como eu também pretendia fazer isso, então subi para o quarto e tomei um banho quente para relaxar e vesti um babydoll de cetim na cor azul bebê. Deitei e encarei o teto por alguns segundos até meus olhos começarem á pesar e eu cair em um sono tranquilo.