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Soraya Thronicke

Acordei sentindo um peso em minha cintura e prendi um riso quando observei Simone atravessada na cama e com o travesseiro em parte de seu rosto. A cama estava bagunça, mas o estado do quarto estava deplorável; a colcha da cama estava metade no chão a outra ainda no lugar, haviam objetos caídos pelo chão e peças de roupa jogadas em diferentes cantos do cômodo.

Encarei as janelas iluminadas e estreitei meus olhos pela forte luz do sol colidindo com minhas íris sensíveis. Sorri lembrando da noite passada e rodeei o pingente do colar em meus dedos pensando nas inúmeras possibilidades na qual pudesse se encaixar a sigla gravada na parte de trás do círculo dourado que havia junto de uma letra S também dourada.
Era realmente lindo.

Senti Simone se movimentar e a cama afundar um pouco mais próximo de meu corpo. Logo depois suas pernas saíram de cima de mim e ela agarrou minha cintura por trás escondendo seu rosto da luz solar em meu pescoço.

- Bom dia. - Sua voz rouca batendo diretamente contra minha pele me fez arrepiar fortemente.

- Bom dia. - Murmuro sonolenta.

Seus dedos deslizavam por minha cintura fazendo minha barriga se contrair quando seus dedos acabavam indo muito para baixo, se é que me entendem. Logo depois ela chupou a pele fina de meu pescoço e intercalou com mordidas fracas.

Entendendo seu joguinho sujo resolvi retribuir de forma mais suja ainda. Empinei meu quadril para trás fazendo minha bunda colidir com sua intimidade nua, logo ouvindo um gemido escapar de seus lábios.

- Filha da mãe. - Rosnou quando movimentei minha cintura.

- Não era você quem estava provocando? Agora aguente, baby. - Falei com um sorriso convencido.

- Vamos ver quem vai aguentar. - Sem avisos, dois de seus dedos penetraram minha carne sensível pela última noite.

Não aguentei os lábios presos e gemi sentindo minha excitação ajudar seus dedos à entrarem em mim cada vez mais fundo e rápido. O som molhado que soava ao decorrer de sua ação me fazia ficar tonta de prazer. A maldita sabe como jogar sujo.

Minhas paredes logo se apertaram contra seus dedos alertando a chegada de um esplêndido orgasmo, bom, teria sido se a desgraçada não tivesse parado bem na hora e se levantasse da cama caminhando com a cara mais cínica que tinha no momento.

- Eu nego muitas coisas, mas um orgasmo nunca... porra Simone! - Resmunguei irritada.

Levantei furiosa e adentrei o banheiro onde a encontrei lambendo os dedos sujos por minha excitação próxima à pia, estava de costa para mim, mas o espelho em sua frente entregava todos os seus movimentos. Ela sorriu cínica e lavou as mãos em seguida.

- Dou à quem merece, Sweet. E você foi uma garota desobediente e sabe o que garotas desobedientes como você recebem? Isso mesmo, nada. Se contente com esse toque, pois será o único que receberá pelo dia inteiro. - Falou agora séria. Abri minha boca incrédula.

- Vai me deixar sem sexo por causa de uma simples frase? - Pergunto não acreditando.

- Sim. - Respondeu simples e sorriu de canto. Maldita.

Bufei e voltei para o quarto me vestindo depressa com um short simples e uma blusa branca que se estendia até acima da metade de minhas coxas. Calcei os chinelos e sai do quarto sentindo minha barriga fazer um som estranho, provavelmente pela fome que me persegue o dia inteiro.

Desci o último degrau da escada e encarei os três loiros de olhos azuis também me encarando.

- Bom dia, branca de neve pensei que iria ter que ir te beijar pra você acordar. - Disse sarcástico. Revirei os olhos.

- Péssimo, Nilo. Péssimo. - Estalei a língua.

- Que mau-humor é esse, garota? - Perguntou.

- Ela caiu da cama, aposto. - Simone disse atrás de mim, aposto que com aquele sorriso provocador.

- Se anima gata, a gente vai sair hoje! - Nilo falou me fazendo arquear as sobrancelhas.

- Vamos? - Pergunto confusa.

- Vamos. - Afirmou Simone com a boca próxima ao meu ouvido. Que filha da mãe.

- Hoje terá uma festa com alguns líderes de outras máfias ao redor do mundo e estaremos lá. - Explicou Seajenks.

- Por isso, mandei fazerem um vestido para você, docinho. - Nilo falou,o olhei com agradecimento e ele apenas assentiu com um sorriso.

- Às seis da noite em ponto estejam prontas, não to afim de esperar por ninguém. - Rose falou seguindo até a porta da frente sendo acompanhada pelos outros dois irmãos.

Eu e Simone fomos para a cozinha e nos sentamos à mesa para enfim comer. Irina nos serviu com suco, café, frutas, bolo, pães, biscoitos, etc. A cumprimentei com um sorriso simpático e ela me lançou um de volta.

Estava comendo alguns morando quando senti o olhar de Simone sobre mim, segurei revirar os olhos e pensei em algo rapidamente. Levantei minha perna que facilmente alcançou a cadeira onde estava Simone à minha frente e adentrei sua saia preta com meu pé fazendo logo eu tocar em seu clitóris. Sorri de canto quando ela soltou a xícara com café fortemente na mesa com os ombros rígidos e os olhos ameaçando se fecharem quando movimentei meu dedão do pé mais forte sobre o pano fino de sua calcinha.

Ela me olhou furiosa, mas nada que me impedisse de continuar. Logo senti algo molhado em meu dedo e sabia que sua excitação estava aumentando cada vez mais, senti seu nervo rígido tremer e sorri sacana ainda a encarando e tomando um gole de meu suco de laranja normalmente.

Observei de canto e seu rosto já se encontrava vermelho e sua respiração ofegante. Bastou mais alguns segundos para que seu corpo tremesse avisando o que eu já previa estar próximo. Sua boca se abriu e seus olhos fecharam quando estava a beira do orgasmo, mas, para sua infelicidade, parei os movimentos e retirei meu dedo. Ela fechou os olhos atormentada me fazendo levantar, dar a volta na mesa e aproximar meus lábios de seu ouvido.

- Eu também sei jogar sujo, Tebet.

A Chefe Da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora