A Chefe Da Máfia

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Dois capítulos porque batemos 4K de leitura, obrigada irmãs ❤️❤️✨

Simone Tebet

- Simone... - Ela gemeu quando três dedos meus adentraram seu sexo molhado.

Seus gemidos eram música pros meus ouvidos, a melhor que eu já havia escutado em toda minha vida. Ouvi-la gemer meu nome repetidas vezes pedindo por mais e seus olhos se revirando de prazer era demais até mesmo para mim.

Soraya está se tornando cada vez mais gulosa no sexo, o normal está pouco para ela e mais pra frente se tornará apenas uma ação qualquer. Ela agora apreciava violência e desprezava o cuidado e a delicadeza, implorava por mais carnal, como; tapas, asfixia, e muitos susurros depravados em seu ouvido.

- Mais. - Pediu manhosa quando acertei um forte tapa em sua nadega esquerda já completamente vermelha e marcada pela minha mão.

- Você está muito pervertida, Sweet. - Murmuro em meio a um gemido pela fricção de minha intimidade contra a cama macia.

- Oh, sim! - Gritou e logo senti seu corpo tremer.

Retirei meus dedos de dentro dela antes que pudesse ter seu esperado orgasmo e ela rosnou irritada. Essa não é a primeira vez durante essa longa rodada, e em todas as vezes ela se irrita comigo, mas isso passa assim que meus dedos entram nela novamente.

- Eu poderia te deixar sem gozar como castigo pelo que fez, Sweet. Mas a vontade de ver aquele líquido quente escorrendo por suas pernas enquanto seus olhos se reviram é bem maior do que qualquer ânsia por vingança.

Eu disse rente ao seu ouvido fazendo questão de que minha voz soasse o mais rouca possível. Sabia que provocava reações maravilhosas nela, tanto que esse fora o motivo de estarmos em sua cama agora.

- Por favor... - Ela gemeu mexendo a cintura para tentar se satisfazer sozinha já que seus braços estavam presos acima da cabeça.

- Implore mais, me mostre o quanto você quer isso. - Provoco.

- Oh, Simone! Por favor... - Ela gruniu alto quando passei meu dedo por sua extensão escorregadia sem adentrar.

Estalei a língua e balancei devagar a cabeça para os lados em sinal de negação e coloquei o sorriso mais cínico em meus lábios adorando ve-la implorar.

- Oh, Sweet. Acho que não quer tanto assim... nem está se esforçando. - Fingi estar desapontada.

- Por favor, Senhora Tebet... me fode com força até eu melar seus dedos com a minha porra. - Disse me lançando um sorriso sacana que fez minha boceta piscar.

- Desgraçada. - Rosnei e adentrei quatro dedos de uma vez dentro de sua intimidade.

Seu grito me fez perder as estruturas da sanidade, sua costa se arqueou exageradamente enquanto seus gemidos soavam mais alto de acordo com a velocidade de meus dedos.

Acertei um ponto que fez Soraya apertar meus dedos e seu corpo tremer. Finalmente seu orgasmo havia chegado e a visão não poderia ser melhor. Seus olhos fechados, sua boca aberta em um perfeito formato de "o", gotas de suor escorrendo pelos cantos de sua testa e uma grande quantidade de gozo melando meus dedos.

Foi isso que fez o meu orgasmo chegar. Ainda esfregando meu sexo contra a cama cheguei ao meu ápice fechando os olhos e tentando evitar um infarto já que meu peito subia e descia em uma velocidade absurda. Soraya abriu um pouco dos olhos apenas para me apreciar em meu momento de prazer e depois caiu cansada na cama assim como eu.

Se aninhou em meu pescoço e relaxou o corpo em meus braços. Fiquei fazendo carinho em seus cabelos até que sua respiração se acalmasse aproveitando para tentar fazer o mesmo. Puxei o lençol branco para nos cobrir e ela se acomodou melhor entre o vale de meus seios.

- Feliz aniversário, Sweet. - Murmurei ainda ofegante.

- Obrigada. - Sussurrou.

Poucos minutos depois, deduzi que ela havia dormido pois seu corpo estava mais relaxado contra o meu e sua respiração estava calma novamente. Meus olhos estavam tão pesados que não os aguentei aberto por muito tempo, logo apaguei completamente.

...

Acordei com alguns murmúrios baixos de Soraya. Abri os olhos e segurei a risada quando percebi que ela resmungava ainda dormindo, deduzi que fosse pelo frio já que apenas metade de seu corpo estava coberto pelo lençol, me inclinei um pouco tomando cuidado para não acorda-la e ajeitei o lençol branco me certificando de que ela estivesse totalmente coberta. Seus murmúrios rapidamente pararam.

Minha mão pousou em seu braço que atravessava meu corpo e impulsivamente acariciou o lugar. Minha outra mão que estava em seu cabelo trabalhou em um cafuné lento que a fez soltar um gemido de satisfação. Sorri e continuei.

Encarei sua feição calma e relaxada aproveitando para apreciar um pouco de seus lábios avermelhados. Eu me sentia confusa de um tempo pra cá, desde que eu e Soraya transamos pela primeira vez as coisas ficaram diferentes dentro de mim. Tudo tem parecido diferente, na verdade.

Eu deveria saber explicar minha mudança de humor quando a vejo, não é? E os sorrisos idiotas que saem sem minha permissão também, certo?

Mas por que eu não consigo? Por que é tão difícil assumir isso para mim mesma? Talvez porquê fingir que nada está acontecendo é bem mais fácil e sem chances de dar problema.

- Que horas são? - Sua voz rouca me trouxe à tona.

- São duas da tarde. - Eu disse encarando a parede à minha frente.

- Hum. - Murmurou se aconchegado melhor, sem planos se sair.

- Não pode passar o dia inteiro aí.

- Posso sim. - Rebateu sonolenta.

- Está me contrariando?

- Hum, não. - Murmurou e riu de leve.

- Bom mesmo.

...