21| guerra é guerra

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Quando tive certeza que Abella estava dormindo, coloquei a máscara de oxigênio em seu rosto, como Joseph mandou

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Quando tive certeza que Abella estava dormindo, coloquei a máscara de oxigênio em seu rosto, como Joseph mandou. Eu não tinha planos de dormir, como não vinha fazendo nos últimos dias, então estava disposto a segurar a máscara no lugar até que seus pesadelos a afligissem. Mas ela estava tão inconsciente, tão profundamente adormecida, que o único movimento era o de seu peito subindo e descendo com a respiração facilitada pelo oxigênio.

Não ousei tocá-la, apesar do desejo, com medo de arruinar aquilo. Abella não estava resmungando, se agitando ou demonstrando qualquer tipo de reação. Era possível que ela nem estivesse sonhando, apenas imersa na escuridão enquanto seu corpo se recuperava.

Aquela era sua primeira noite de sono adequado desde a morte de Niall.

Dito isso, minhas próximas ações estavam justificadas.

Ao nascer do sol, os passos no corredor chamaram minha atenção, mas não me assustaram. Eu os conhecia bem, o suficiente para saber que quando eles se aproximavam, eu geralmente me afastava. O ranger da porta foi lento, até que uma cabeça loira e curiosa espreitou para dentro do quarto.

Então, fiz o que tinha que fazer.

Agarrei meu tênis, que estava jogado ao lado da cama, e o arremessei na direção da testa de Vitória. Saltei para fora da cama e me movi rapidamente para cobrir sua boca com minha mão antes que ela pudesse soltar um palavrão. Então, rapidamente, arrastei-a de volta para o corredor, seus olhos grandes e redondos enchendo-se de lágrimas e raiva.

— Zayn! — a voz ecoou de dentro do quarto.

Abella não podia nos ver de onde estávamos. Ainda assim, sua voz soava cautelosa, como se soubesse que não aprovaria o que eu fiz e pretendia fazer.

— Você acordou ela. — rangi os dentes para Vitória  — Filha da...

Empurrei Vitória para longe de mim, a fazendo bater a cabeça na parede. Não foi uma batida forte ou preocupante. Não havia motivo para Abella amaldiçoar meu nome tão furiosamente de dentro do quarto ou para Vitória gritar tão estridentemente.

Quando voltei ao quarto, Abella já estava fora da cama, sem a máscara. Meus punhos se cerraram, e eu desejei ter empurrado sua amiga com mais força, especialmente quando ela me seguiu, tagarelando em português com a morena que mal tinha despertado e já tinha que lidar com seu falatório.

— Primeiro o poderoso chefão some com a Diamond, e agora quer me matar também? — a loira mudou para o idioma que eu podia entender.

— Se eu pudesse sumir com alguém da minha casa, você seria a primeira. Agora, saia do meu quarto.

Abella limpou a garganta.

— Esse é o meu quarto.

— Da casa que você alugou com o meu dinheiro.

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⏰ Última atualização: Oct 08, 2023 ⏰

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