❝Abella Del Corneto lambia o cano da arma da morte. Seu apelido poderia ser Sagacidade, Violência, Sensualidade ou Morte, se Ab do Malik já não ocupasse a função.❞
Abella cresceu em um ambiente de negligência parental, o que a obrigou a se tornar um...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Que merda. Que merda fui fazer. Que merda era minha vida. Que merda...
As vozes, os planos, as brigas, as discussões. Tudo zumbia em meu ouvido — um barulho agudo, estridente e ensurdecedor. O apito ficou mais alto, fez minha mente girar e eu apertar minhas pálpebras.
Eu queria explodir.
Ding. O som do elevador foi a gota d'água. Meu cérebro se partiu e eu soquei a mesa de madeira escura na minha frente com toda a minha força.
Os pares de olhos ao redor da longa mesa se voltaram para mim. Finalmente houve silêncio, todos ficaram quietos esperando minha reação. Minha mão latejava, eu queria socar a madeira até que quebrasse, e se isso não fosse possível, eu bateria até minha própria mão quebrar.
Não era a reação que queriam. Eles queriam que eu desse ordens, para trazer de volta quem foi tirado de nós.
Então segui os olhos de Cody. Ele era o único que não me olhava, estava encarando por cima do meu ombro. Estava olhando para sua prima que chegou pelo elevador, embaixo dos braços de Hillebrand.
Olhar para ela fez meu estômago subir até a garganta. E ela não me olhar de volta fez meu peito engasgar.
— Entraram em contato. — Norman anunciou enquanto conduzia a garota para a cadeira vazia ao lado de seu primo — Eles querem a carga do avião dos Creeps em troca da Vitória.
Cody colocou o braço nas costas da cadeira, mas não tocou em Abella. Ela não recuou, na verdade relaxou um pouco e manteve os olhos baixos.
— E em troca das outras? — Jake perguntou, em pé. Ele não conseguia se sentar desde que chegamos à sala de reunião.
— Não falaram nada sobre as outras.
— Katrina... — Braun insistiu. Hillebrand fez um pequeno gesto negativo com a cabeça e o loiro espalmou as duas mãos na mesa, abaixando a cabeça — Vou atrás dela.
Destiny procurou Katrina na avenida para ajudar a acalmar Vitória após a corrida. As três estavam juntas quando ocorreu a invasão. Ive as viu sendo jogadas em um carro, mas estava muito longe para fazer qualquer coisa. Elas foram levadas.
— E como você pretende fazer isso? — Mogilevich questionou, com as botas surradas na mesa — A Katrina te ensinou algum feitiço de localização?
— Chega de piadas, Mogilevich. — Jake advertiu, apoiando-se na madeira.
Ive não reagiu, mas não disse mais nada.
— Contatei nossos policiais e eles já começaram a busca pelas meninas por toda a cidade. — Patrick interveio na conversa — Estão atrás delas. Se houver alguma pista, nós saberemos.
A garota de cabelo rosa virou para mim. Eu entendi o que ela quis dizer. Se Kevin não as encontrasse, a polícia também não conseguiria.
— Vocês já sabem o que eles querem. — a voz de Abella ecoou pela sala, indecifrável — Então entreguem o avião de uma vez e tragam Vitória para mim.