Uma festa.

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- O que? Uma voz feminina? - Alysson me encara, como se eu fosse um monstro

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- O que? Uma voz feminina? - Alysson me encara, como se eu fosse um monstro.

- Sim - repondo, dando de ombros.

- E quem seria essa "voz feminina"? - pergunta Georg, o moreno de cabelos compridos, com o cenho franzido.

- Eu - digo, firmando os punhos.

- O que!? - meu chefe arregala os olhos, assim como todos na sala. Eles me encaram, com um olhar estranho.

- É - sorrio, sem jeito - Eu posso mostrar para vocês...

- Eu, quer dizer... a gente, adoraria ouvir - Bill sorri e algo em sua voz, me acalma.

- Obrigad... - começo, até ser interrompida por um velho babaca.

- Ah não, nem pensar - ele bufa - Katherine é minha assistente, não uma cantora.

- É Kathleen - o jovem de cabelos pretos corrige, me olhando - Deixe-a tentar.

- Mas... - Alysson tenta falar.

- Deixe-nos ver, o que ela tem para mostrar - Gustav cruza os braços, ao lado de Bill.

- Não e não - murmura irritado, o dono do estúdio.

- Então, não vamos gravar nesse estúdio - o garoto de tranças ajuda.

Passo os olhos com atenção, em cada membro da banda. Por alguma motivo, todos estão me apoiando. Gustav fita Alysson com um olhar mortal. Seguro a vontade de rir, ao ver meu chefe suspirar, aceitando a derrota.

- Tá legal, mas não faremos isso hoje - ele diz - Tenho reunião. Amanhã nos vemos novamente.

Assinto, sorrindo. Até que as músicas de Tokio Hotel não são tão ruins assim, mas não gosto completamente deles ainda. Apesar de que o que aconteceu no passado é passado, porém, nunca esqueceria daquele dia...

Chego em casa, com Jules abrindo a porta toda sorridente.

- Olá, minha melhor amiga preferida! - a loira me abraça. Com certeza, ela quer me pedir algo...

- "Melhor amiga preferida"? - repito, ofendida - Você tem mais por acaso?

- Não - ela ri.

- Jules, tenho que te contar uma coisa. - seguro suas mãos, a olhando fixamente.

- Eu também, vem - a garota me puxa, até meu quarto.

- Jules... - começo a dizer.

- Relaxa, me conta depois - ela sorri, parado na frente da porta de meus aposentos - Pode entrar.

- Amiga, não é nenhuma brincadeira sem graça do seu irmão, né? - semicerro os olhos.

- Não é, você vai adorar o que tem ali - a loira me empurra até a porta.

Deixe-me Te Amar - Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora