The end

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- O-o que você quer dizer com "acho que devemos deixá-lo morar com minha mãe"? - questiono Bill, totalmente confusa - O que ele te contou?

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- O-o que você quer dizer com "acho que devemos deixá-lo morar com minha mãe"? - questiono Bill, totalmente confusa - O que ele te contou?

- Você sabe como ele é solitário, Kath - começa ele - Não tem nenhum amigo e estudar online está sendo um saco para ele.

- Mas achamos os melhores professores...

- Eu sei, mas isso não vem ao caso - interrompe-me o Kaulitz, olhando-me atentamente - Ele precisa ver o mundo com os próprios olhos. Conhecer pessoas diferentes, fazer amigos... É isso que ele quer.

- Ah... - suspiro, absorvendo cada palavra - Mas... ele precisa de mim.

- Não, não precisa e você sabe disso...
- Bill para, notando o peso da frase - Quer dizer... ele não precisa mais que você troque as fraldas dele ou que dê de mamá. Pode se virar muito bem sozinho na Alemanha com minha mãe.

Não digo nada, apenas encaro inexpressivamente o homem que está me dizendo para deixar nosso filho com outra mulher. Penso em todas as vezes que não preguei o olho por medo de que Pitter parasse de respirar, ou das vezes que deixei de ir à algum show porque o pobrezinho estava com dor de barriga.

- Eu... não posso - digo, ainda pensativa - Não consigo.

- Amor, me escuta - Bill coloca as mãos em meus ombros, olhando-me fixamente - Você deveria entender mais do que ninguém como ele se sente. Pitt não vai poder viver para sempre com nós, cedo ou tarde ele levantará voo.

- Bill, você não é mãe então não entende o que estou sentindo - murmuro, com lágrimas nos olhos - É como tirar um pedaço de meu corpo.

- Ah Kath, você está agindo como... - o Kaulitz para de falar, comprimindo os lábios.

- O que? Como o que? - semicerro os olhos.

- Seus pais.

- Eu sei - digo, depois de alguns segundos - Preciso... preciso pensar.

Saio da cozinha, ignorando os chamados de meu marido. Isso é difícil de processar... Como viverei sem Pitt? Com certeza morrerei de preocupação.

Vou até meu quarto, fechando a porta. Massageio as têmporas, sentindo meus neurônios gritarem por tanto esforço. Ando de um lado para o outro.

Eu sei o qual é ação correta a se tomar, porém, se eu fizer isso, sucumbirei até a morte.

Eu só queria conversar com alguém que me entendesse... que... Espera... há alguém que sabe. Mamãe. Se estou agindo como meus pais agiam, talvez ela saiba como me ajudar. Pego meu celular, ligando para a mais velha.

Sei que é difícil de absorver, mas mamãe se casou novamente. Faz menos de quatro meses e ela está vivenciando o amor mais uma vez. O senhor Harrison é um homem bacana, apesar de ser meio avoado. Agora, ela deve estar se divertindo enquanto sofro com meus pensamentos...

Deixe-me Te Amar - Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora