Again

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O almoço foi bom, apesar de tudo.  Depois do desastre com os pães de queijo, fizemos uma simples macaronada. Estava tão boa que repeti várias vezes. Kath por outro lado, ficou frustrada ao ver que seus pães foram um fracasso.

- Você não vai mais querer namorar comigo agora que sabe que sou horrível cozinhando - disse ela, enquanto fazíamos o macarrão.

- Relaxa amor, não me importo se você sabe cozinhar ou não - repondi, dando um beijo em sua testa.

Ultimamente, tudo tem sido uma sonho porque finalmente, estou com a garota que tanto anseiei em estar. Kathleen Roberts é o paraíso, caso existisse na terra e fosse uma pessoa. Me faltam palavras para descrever tamanha beleza. Um anjo cacheado, isso não soa lindo aos ouvidos?

Após terminarmos de comer, nos preparamos para sair. Combinei de irmos à um parque de diversões temático. France Aventure Lyon. Kath pareceu animada, mas se ela soubesse o que faremos, mudaria de ideia.

- Uma... TIROLESA? - ela olha ao redor assim que chegarmos no local - Escalada? Bill, você sabe que tenho medo de altura.

- Eu sei, mas vai ser legal - a encorajo - E a tirolesa não é tão alta assim.

- Vou ficar enjoada - diz ela, ao sairmos do carro.

- Desculpa, achei que seria legal a gente "derrotar" alguns medos - suspiro, notando que no fim não foi uma boa ideia. Estremesso só de pensar - Eu ia... comprar um camundongo.

- O que? Mas você não tem medo de ratos em geral?

- Sim - faço uma careta - Bem por isso que eu ia comprar.

- Eu... vou tentar ir na tirolesa, por você - ela sorri, me dando um soquinho - Mas não precisa comprar um camundongo, seria muito... estranho.

- Não precisa ir só porque eu quero que você vá. A gente pode ir à outro lugar - sugiro, dando de ombros.

- Pode ser depois, só quero saber a sensação de andar de tirolesa. Sempre tive curiosidade, apesar do medo - ela inspira - Bora lá?

- Bora.

Kathleen persistiu até o final, sendo acometida por uma determinação de causar inveja. Ela fecha os olhos antes de sair do chão. De meu ângulo, não consigo ver seu rosto. Temo que tenha se arrependido. Mas então... a garota abre os braços e grita, sumindo entre as árvores. Quando chega minha vez, faço o mesmo. Grito até minhas cordas vocais pedirem socorro.

Chego ao local onde Kath está, me recebendo de braços abertos.

- Foi tão legal - diz ela, ainda sem fôlego - Me senti como um pássaro.

- Que bom que gostou... - seguro a vontade de fazer um pedido, mas escapa sem eu perceber - Quer ir de novo?

Após várias e várias voltas de tirolesa, voltamos ao carro. Kathleen está radiante. Talvez essa seja a sensação de ter "derrotado" um de seus medos.

Paramos em frente à uma sorveteria, onde Kath desce para pegar dois Milk-shakes. Vejo um abrigo de animais de estimação do outro lado da rua. Tive uma ideia.

Assim que a cacheada volta ao carro, sorrio feito louco, ao mostrar nosso novo pet.

- Um... gato? - sorri ela, observando o pobre animal pela caixa - Oooow, ele é tão lindo... mas e o lance do camundongo?

- Não tinha nenhum camundongo para adotar - rio, escutando o gato ronronar ao meu toque - Mas esse camarada me pegou de jeito assim que entrei lá. Ele me olhou como se estivéssemos destinados a ficar juntos.

- Tão fofo - Kath acaricia o animal - Qual vai ser o nome dele?

- Ainda não pensei - franzo o cenho - A gente pensa depois, agora tenho que comprar ração pra ele.

Após comprar alguns brinquedos, assessórios e a ração, nos dirigimos até o hotel. Ninguém voltou ainda, então o espaço é todo nosso.

O felino cheira o hotel, assustado com o tamanho do local. Uma de suas orelhas está costurada, o lugar onde foi vítima de maltratos de acordo com os donos do abrigo. Coloco uma caminha para ele, ao lado do abajur da sala. Deixo um pouco de ração e água, assim como uma caixa de areia. Kath me ajuda em todo o processo, acariciando o animal que já tem afeição por ela.

O gato deita em sua cama e apaga, feliz por estar em um lar. Kath vai até o quarto, trocando de roupa. A observo pela porta, notando as curvas de seu belo corpo. Seu vestido cai perfeitamente.

- O que foi? - pergunta ela, sem jeito.

- Nada - sorrio, dando de ombros - Só estava pensando em como você foi corajosa hoje.

- Você acha é? - ela sem aproxima, passando as mãos em meus peito subindo até se entrelaçarem por trás de meu pescoço - Foi graças a você.

- Estou de devendo uma - digo, quase perdendo o controle de meu corpo ao ver os olhos de Kath me encarando - Te fiz enfrentar um medo, mas eu não enfrentei nada.

- Não precisa ficar me devendo - sorri ela.

- Se você diz - mordo seus lábios, a beijando logo após.

A pego no colo, pressionando suas coxas contra o meu corpo. Deito Kathleen na cama, descendo os beijos até seu pescoço. A garota estremece a cada toque e me sinto eletrizado. Então, paramos de repente, com a cacheada me olhando séria.

- Já que você está me devendo algo, me deixe ficar no comando - susurra ela.

- Com todo o prazer - concordo, como se estivesse implorando.

Invertemos as posições. Kathleen senta em meu colo com as pernas abertas, me ajudando a tirar a camisa. Sinto lambidas, arranhões em meu peito. Solto gritos de prazer.

Queria tomar novamente o controle, mas a garota prendeu-me com suas pernas de um jeito absurdo. Kathleen começa a rebolar por cima de mim. Eu estou totalmente entregue...

A cacheada para, tirando seu vestido, ficando apenas de roupa íntima. Mordo os lábios, louco pelos sorrisos que ela dá. Suas mãos desabotoam minha calça, a abaixando completamente. É impossível não gemer assim que a garota senta novamente. Sinto sua intimidade contra a minha, me fazendo enloquecedor. Ela tira seu sutiã, me dando um vislumbre perfeito. Kath se inclina para frente, me beijando possesivamente, enquanto tira sua calcinha... Pressiono suas coxas ainda mais contra o meu corpo.

Quero mais... preciso de mais...

Morri 💀


Deixe-me Te Amar - Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora