Uma caixinha.

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(2005) 5 anos atrás

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(2005) 5 anos atrás.

- DURCH DEN MONSUN! DURCH DEN MONUN! DANN WIRD ALLES GU... PAI! - meu som é desligado, com papai segurando a tomada - Eu estava cantando.

- Eu sei, bem por isso que desliguei - o mais velho cruza os braços - Não aguento mais, você cantando essas músicas em... em...

- Alemão - completo, bufando - Me devolve a tomada, por favor.

- Não, sem rádio para você hoje - papai diz, colocando o aparelho em cima da estante.

- Aaaa pai - suspiro - eu tenho 15 anos, mão me trate como uma criancinha.

- Sem rádio - ele repete.

Resmungo em vão e vou até o quintal. Vejo Jules se aproximando de bicicleta. Aceno para ela, até a loira chegar ao meu lado. Pela rapidez como corre até mim, tem algo para me contar.

- Você não vai acreditar! - Jules diz - Adivinha, vai.

- Hã... Evan voltou para nosso time? - sugiro, com esperança.

- Ah não, infelizmente não é isso - a loira nega, com a cabeça - Tenta de novo.

- Hmm... Você está namorando? - semicerro os olhos, com falta de criatividade.

- Não sua lerda, é algo muito, muito, muito melhor - ela segura em minhas mãos - Tokio Hotel fará show aqui!!

- O-o que? - arregalo os olhos - Aqui... em... Portugal?

- SIM, SIM - Jules pula em alegria - Tokio Hotel virá para Portugal!!

- Eles... eles farão um show aqui? E-eu não posso acreditar. Estou sonhando? Jules me belisca - peço à loira, que aperta meu braços - Não estou sonhando... Não estou sonhando!!

- TOKIO HOTEL! - minha amiga grita - TOKIO HOTEL!

- TOKIO HOTEL! - repito, pulando em círculos junto com Jules, mas paro de repente - Calma, mas como nós iremos?

- Meu pai leva, ele já disse - ela sorri - O seu pai deixa, não é? Que você venha junto comigo.

- N-não sei - gaguejo, nervosa.

Meu pai precisa deixar.

Meu pai vai deixar.

- Não, você não vai - ele responde, assim que peço - Ir para longe só para assistir essa bandinha...

- Não é longe pai, não é nem 50 quilômetros. E não é essa bandinha, é Tokio Hotel, pai - imploro - Por favor, você sabe como amo essa banda.

- Não, é não - ele me encara - Você não vai e ponto.

Lágrimas de frustração e raiva se formam em meus olhos. Aperto os punhos, prestes a explodir.

Deixe-me Te Amar - Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora