Capítulo 34

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Ao sair do banho, Ambrose para em frente a janela e observa a lua no céu, se perguntando por quanto tempo ficou adormecido.

- Acho que deveríamos descansar hoje à noite e voltar para a nossa rotina amanhã. - ele fala enquanto termina de secar o seu cabelo.

- Não podemos tirar o dia de folga ? - Desmond o questiona ao sair do banheiro e se aproxima, ele o abraça e também observa a lua.

- Se você está cansado pode ficar e dormir. - o Rei acaricia seus cabelos e desce em direção a sua nuca, acariciando sua pele com a ponta dos dedos.

- Não estou cansado. Além disso, você precisa mais do que eu! - Desmond dá um soquinho em seu peitoral e ri.

- Eu estou bem agora. - Ambrose beija o topo de sua cabeça e sorri. No momento, tinha tudo o que precisava.

- Idiota, estou falando sério! - ele esbraveja e seu rosto cora.

- Eu também! - o Rei ri com sua reação.

- Ah, espera! - Desmond se afasta de repente e vai até uma das cômodas, pega uma pequena caixa com remédios e bandagens.

- Sente, vou cuidar das suas costas.

- Não precisa, eu estou bem. - Ambrose recua nervoso, não queria que ele tocasse suas costas.

- Ambrose, eu já sei de tudo e já vi suas costas. Quem você acha que cuidou dela enquanto dormia ? - ele suspira e revira os olhos.

- Merda... - o Rei sussurra para si mesmo e se sente estranhamente exposto e vulnerável, além de Lyter e alguns poucos empregados, ninguém havia visto suas costas.

- Vem, senta logo.

- Certo. - ele suspira e cede. Não havia mais nada a esconder.

Ambrose puxa uma das cadeiras da mesa e se senta, com suas costas viradas para Desmond, ele tira sua camisa e expõe sua pele negra, coberta por cicatrizes.

- Como conseguiu tantas cicatrizes ? - Desmond o questiona enquanto desliza a ponta de seus dedos sobre a pele de Ambrose.

- Sendo sincero, eu não sei. Não me lembro de nada quando acordo.

- Ambrose, da próxima vez que se sentir frustrado ou angustiado, venha até mim. Você não está mais sozinho, Gaia e eu estamos aqui para ser o seu apoio... - ele sussurra próximo ao seu ouvido e beija seu ombro.

- Obrigado, Desmond. - o Rei suspira e sorri. Não se sentia mais sozinho.

Ao amanhecer, Desmond ouve alguém bater à porta e se levanta, ele caminha sonolento até lá e ao abri-la, se depara com um dos Comandantes da Casa Martinus

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Ao amanhecer, Desmond ouve alguém bater à porta e se levanta, ele caminha sonolento até lá e ao abri-la, se depara com um dos Comandantes da Casa Martinus.

- Senhora, bom dia! - o lobo fala de forma séria e mantém sua pose impecável, como um bom guerreiro.

- Relaxe, Comandante. Sabe que não precisa falar de forma tão seria comigo.

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