Capítulo 49

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- A partir daqui, nos separamos. Conto com a colaboração de todos. - Desmond sorri de forma gentil aos líderes, que rapidamente se despedem e sobem em seus cavalos.

Eles guiam seus homens em direção a Brenhin, seguindo o plano de Desmond.

- Você está bem ? - Lyter o questiona ao se aproximar.

- Vou estar quando matar aquele desgraçado. - Desmond fala de forma calma, mas há uma certa mistura de frieza e raiva em seu tom.

- É bom saber que ainda está tão determinado, apesar de que uma guerra se aproxima.

- Azael começou essa guerra, estou apenas terminando. Não é minha culpa e nem tenho motivos para ter medo.

- Acha que eles vão conseguir ? - Lyter muda de assunto.

- Se não conseguirem, serão um bando de idiotas e apenas a morte os aguarda. - Desmond volta sua atenção para ele e lhe mostra um sorrisinho.

- Bom... - Lyter ergue suas sobrancelhas e usa um tom sarcástico.

- Como você é maldoso! - Desmond gargalha, o que acaba fazendo com que Lyter ria.

- Eles só precisam causar uma confusão e manter os homens de Azael distraídos. Vão conseguir.

- Assim espero.

- Agora venha, precisamos nos preparar e partir. - ele fala enquanto segue em direção a casa principal. Lyter dá uma última olhada nas tropas que rapidamente somem no horizonte e o segue.

 Lyter dá uma última olhada nas tropas que rapidamente somem no horizonte e o segue

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- Aqui, pegue isso. - ele lhe entrega uma espada embrulhada em couro.

- Não preciso disso, dê para Nanber. Ela sabe usar isso melhor do que eu!

- Ela sabe ? - ele o questiona surpreso.

- Sim, eu sei. - Nanber pega a espada e a empunha com facilidade.

- Desde quando sabe empunhar uma espada ?

- Há muitas coisas que não sabe sobre mim, Lyter. - Nanber lhe mostra um sorrisinho astuto. Ele também sorri, mas logo percebe o olhar de Desmond sobre eles e volta sua atenção para o que realmente importa naquele momento.

- Se não quer uma espada, então o que vai levar ? - Lyter limpa a garganta e o questiona, mudando de assunto rapidamente.

- Minha adaga, tenho certeza de que não vou precisar de nada além disso.

- E como tem tanta certeza ? Deveria ao menos...

- Por isso! - Desmond o interrompe e mostra a palma da sua mão.

- Está sendo imprudente! - ele resmunga e suspira. Estava cansado de olhar para aquele símbolo.

- Não se preocupe tanto, vou ficar bem.

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