Capítulo 11

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- Desmond, está acordado ? – Nanber fala ao entrar no quarto.

- Sim. Algum problema ? – Desmond, que ainda está acamado após o incidente no mundo humano, desvia seu olhar até a moça.

- Lyter me disse que o casal real foi convidado para um jantar hoje á noite... – ela fala um pouco hesitante

- Preciso mesmo ir ? Eu sou apenas a esposa de fachada! – ele bufa e revira os olhos.

- Os Willbur são uma das principais famílias de Neverhand. Sendo uma esposa de verdade ou não, ainda é a Rainha. Comparecer ao jantar seria bom...

- Está tentando me convencer pelo bem do reino ou está tentando apenas me vestir como uma boneca ? - Desmond ergue uma de suas sobrancelhas.

- Os dois! – Nanber fala sorridente.

- Okay, confio no seu bom gosto, mas nada apertado de mais!

- Pode deixar! – ela caminha animada em direção ao closet.

- Pode deixar! – ela caminha animada em direção ao closet

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20:00 horas da noite.

- Está tudo pronto ?

- Sim, o Rei está o esperando para saírem. – Nanber fala enquanto abre a porta do quarto.

- Okay, vamos logo, não quero deixa-lo esperando. Ambrose é um porre quando está irritado! – ele ri e caminha devagar para fora do cômodo, suas costelas ainda doíam.

- Senhora, preciso falar! – o guarda, que antes frequentava sua cama, se aproxima parecendo um pouco atordoado.

- Agora não posso, tenho que sair com meu marido.

- Por favor, é importante!

- Se é tão importante, fale de uma vez. Estou com pressa! – Desmond suspira.

- É sobre o assunto que me pediu para investigar... – o guarda volta seu olhar para Nanber e logo depois olha ao redor desconfiado.

- Não se preocupe, Nanber é de confiança.

- Certo... – ele sussurra e se aproxima, cochicha algo em seu ouvido e sai apressado.

- Alguma coisa útil ? – Nanber questiona.

- Sim. Muito, na verdade! – Desmond sorri.

- Vamos ? – a moça estende sua mão e sorri.

- Claro! – ele segura sua mão e se deixa ser guiado até a saída. Ao chegarem no pátio, Desmond vê o Rei parado próximo a uma carruagem.

- É bom vê-lo de pé. – Ambrose se aproxima e estende sua mão.

- Fala como se eu estivesse morrendo! – Desmond revira seus olhos e segura sua mão.

- Sua boca continua atrevida... – ele ri e o guia até a carruagem.

- Sugiro que não me irrite hoje, ou jogarei sua apreciada reputação no lixo! – Desmond finge um sorriso gentil e entra na carruagem.

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