Morning

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Callie Torres
Voltamos pra casa 8 dias depois e estávamos morrendo de saudade das nossas bebês. Foi ótimo ficar esse tempo junto com a minha esposa e foi melhor ainda poder observá-la em seu meio. Ela é tão inteligente e tem uma profissão tão incrível que me apaixono um pouco mais todos os dias. Fiz ela prometer que me deixaria assistir uma cirurgia e ela prometeu porém com a nossa rotina entre hospital, bar e crianças, ainda não tive a chance de ir assistir. Hoje é o dia que eu vou ficar no bar até mais tarde porque tem um show, minha esposa disse que vem se não estiver tão cansada.

Eu estava finalizando algumas coisas com Mark e já estava quase na hora de tudo começar. A última vez que vi minhas filhas foi pela manhã. Deixei Zoey na creche e Sofia com meus avós e Arizona as buscaria mais tarde. Nossa rotina era louca mas funcionava pra gente. Eu estava com saudade delas. Era sempre assim quando eu do as via pela manhã. Precisei deixar esse pensamento de lado já que o bar começava a encher. Música boa e bebida, meu bar era o cartão postal da cidade e sempre enchia. Senti meu celular vibrar no bolso por volta das 21:30 e era minha esposa.

Ligação on:

—Oi, amor! —escutei Arizona falar.

—Oi, linda! Você está vindo? —perguntei.

—Não, amor. Vou ficar em casa com as meninas, estou exausta e Sofia está um pouco febril não quero deixá-la sozinha. —ela disse e eu me preocupei.

—Eu vou pra casa então. —me apressei pra falar.

—Amor, eu sou médica. Ela está bem. Se você estiver bebendo não vem pra casa de carro. Peça um Uber, tá bom? —ela disse e eu sorri.

—Certo, amor! Qualquer coisa me liga, vou tentar não chegar tão tarde. —eu disse.

—Te amo! —ela disse.

—Amo vocês! —respondi.

Ligação off

O show seguia animado e o bar cada vez mais cheio. Decidi tomar minha segunda taça de vinho porém minha cabeça estava em casa. Eu odiava quando uma delas ficava doente e eu tinha que trabalhar. Já era tarde quando disse ao Mark que iria pra casa. Como eu só tinha bebido 2 taças de vinho, eu decidi dirigir pra casa pois estava bem. Sei que não é prudente da minha parte porém eu não morava tão longe.

Cheguei em casa e vi que a luz do meu quarto estava acessa, quando abri a porta vi Arizona dormindo sentada com Sofia em seu colo também dormindo. Peguei a bebê com cuidado e coloquei na nossa cama e depois deitei Arizona, e fui tomar banho. Voltei, dei um beijo em cada uma e logo peguei no sono.

Arizona Robbins
Acordei de manhã e minha esposa dormia abraçadinha com a nossa filha. Levantei, fiz minha higiene e fui ver a Zoey. Minha bebê ainda dormia e eu desci pra começar a preparar nosso café da manhã. Hoje é minha folga e eu estava planejando um dia bem relaxante em família. Uns minutos depois eu vi minha esposa descendo, ela tomou banho pois seu cabelo estava molhado. Ela veio me abraçar.

—Bom dia, coisa linda. —ela disse e eu sorri. Amo os apelidos carinhosos. Ela me beijou e depois cheirou meu pescoço.

—Bom dia, meu amor. —eu disse e ela me deu um selinho. —Que horas chegou ontem? Não te vi, apaguei com Sofia. —eu disse e ela riu.

—Cheguei por volta das 2:30. Você estava dormindo com Sofia no colo. —ela disse levando um bacon e comendo. —Falando nisso, coloquei ela na cama com Zoey. —ela disse e eu voltei a mexer nas panquecas.

—Vi que seu carro está aqui, não bebeu ontem? —perguntei. Ela coçou a cabeça.

—Apenas duas taças de vinho. Nada além disso. —ela disse e eu a olhei furiosa. Ela sabe o quanto eu odeio quando ela dirige depois de beber, não importa o quanto.

—Calliope! Não acredito. Eu pedi pra pegar um Uber, táxi, o que fosse! —eu disse já alterada.

—Arizona, eu estava bem. Foram apenas duas taças. —ela disse.

—Não importa! É imprudente! Você tem duas filhas! E se acontecesse alguma coisa? —eu disse brava e ela veio me abraçar mais eu afastei. —Eu já deixei claro pra você o quanto odeio isso mas você continua fazendo! Não peço que pense em mim mas pense nas meninas! —eu disse. A ideia de alguma coisa acontecendo com ela realmente me apavorava.

—Desculpa. Você tem razão. Me desculpa? —ela disse segurando minha mão, quando eu ia responder escutamos os choros de nossas filhas.

Eu fiquei realmente chateada, eu trabalho com isso diretamente todos os dias. Acidentes de carros, motoristas bebados etc. Sei que ela não estava bebada mas ainda assim é assustador.

Tomamos café da manhã apenas ouvindo nossas bebês. Sofia ficou grudada em Callie já que está um pouquinho doentinha. Depois fomos pra piscina. Eu fiquei fora com Sofia e Callie entrou com Zoey. Depois da piscina, mais a tarde, eu fiz pipoca e todas fomos pra sala de filmes na nossa casa e começamos a ver filmes juntas. Por volta das 20:00, nossas filhas já dormiam. Callie tinha levado Sofia uns minutos antes pro quarto.

—Vou colocar Zoey na cama. —eu disse levantando com a bebê no colo.

—Você vai voltar? —Callie perguntou.

—Sim. —eu disse.

Coloquei Zoey na cama, depois passei na cozinha e peguei um vinho e duas taças. Quando entrei na sala de filmes ela procurava um filme, entreguei uma taça pra ela e me sentei do seu lado mas não muito perto.

—Vem sentar aqui comigo, amor. —ela disse falando suave.

Eu cheguei um pouco mais perto dela que passou o braço por cima do meu pescoço e beijou minha bochecha.

—Não quero ficar nesse clima com você. Sei que errei e não vai acontecer de novo. —ela disse me olhando.

—Posso ter exagerado na forma como reagi mas é que a ideia de alguma coisa acontecendo com você me assusta. Eu sei que acidentes podem acontecer com ou sem álcool mas temos que concordar que ele ajuda. —eu olhei pra ela que me deu um selinho.

—Desculpa, amor. —ela disse.

—Promete que não fez de novo? —eu perguntei.

—Prometo, linda. —ela me beijou de novo. Me aconcheguei mais nela. —O que quer assistir? —ela perguntou.

—Qualquer coisa, só quero sentir você aqui comigo. —eu disse e ela sorriu.

—Você merece um beijo por ser tão maravilhosa! —ela disse e eu ri depois do beijo.

—Só um beijo? —olhei pra em sugestiva.

—Pensando bem... —ela disse depois de tirar a taça da minha mão e começarmos um beijo quente.















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