Arizona Robbins
Dois meses haviam se passado e tudo está absolutamente maravilhoso. Minha folha continua crescendo e está cada dia mais linda e inteligente. Meu "relacionamento" com Callie também continua as mil maravilhas mas ainda não demos nome ao que temos o que de certa forma me deixa insegura mas eu acho legal sermos sinceras uma com a outra. Em pouco tempo minha bebê vai completar 3 aninhos e estamos muito animadas. Ela continua um grude só com a Callie e sempre que Callie dorme aqui em casa minha pequena acaba dormindo na cama com a gente mas toda agarrada em Callie e eu fico sozinha o resto da noite inteira. Hoje Callie irá me levar pra jantar no restaurante de seus avós e eu estou surfando porque vou conhecer pessoas da família dela. Meus pais vieram buscar Zoey pra passar duas semanas com eles. Sábado era um dos meus dias preferidos porque eu não trabalhava e conseguia descansar da semana corrida. Eu quase nunca ficava no hospital até tarde por conta da minha filha mas como ela está com meus pais eu fiquei até as 3 da manhã lá e quando cheguei em casa só tomei um banho e me joguei na cama, nem tive tempo de mandar mensagem pra Callie. Quando acordei tinham algumas mensagens dela perguntando se estava tudo certo pro jantar e ela também me chamou de preguiçosa por estar dormindo até tarde. Eu levantei, tomei um banho e preparei algo pra comer e depois fui separar o que eu ia vestir. Optei por uma calça jeans e uma blusa vermelha de manga com alguns detalhes e um salto preto. Ela disse que viria me buscar às 7:30pm então eu ainda tinha algumas horas. Como já tomei banho, só terei que fazer uma maquiagem leve. Eu coloquei um filme pra ver e liguei pra minha filha que estava na piscina com meu pai, eu estava feliz por minha pequena estar se divertindo e como não era surpresa pra ninguém, ela perguntou por Callie rendendo mil perguntas vindas do meu pai e minha mãe. Faltando uns 30 minutos pra Callie chegar eu comecei a me arrumar, coloquei um perfume que ela não conhecia ainda e acabei de me arrumar exatamente quando escutei a campainha tocar. Desci as escadas tentando conter meu sorriso e quando abri a porta me deparei com a mulher mais linda segurando um buquê de flores.—Calliope! São lindas! —eu disse enquanto dava um braço nela.
—Não mais do que você! —ela disse, sempre flertando.
—Entra, vou colocá-las num vaso. —eu disse e assim fiz rapidamente com o olhar atento de Callie sobre meu corpo. Ela estava sentada na cadeira alta do balcão na cozinha, me enfiei entre as pernas dela e a abracei, a mesma cheirou e beijou meu pescoço.
—Você está tão cheirosa! —ela disse ainda não meu pescoço.
—É novo. —eu disse agora olhando em seus olhos. Ela me segurou pela nunca e começou um beijo lento. Parou com selinhos.
—Quero que use sempre que for estar comigo. —ela disse e eu sorri.
—Vou pensar! —eu disse já sabendo que usaria só porque ela gostava.
Saímos da minha casa depois de muitos beijos e fomos no carro dela. Ela sempre colocava a mão na minha perna ou entrelaçava nossos dedos quando estávamos parada no sinal ou quando estávamos em linha reta. Chegamos no restaurante que por sinal era enorme e na frente estava escrito restaurante italiano Torres Fiore. Eu estava nervosa mas Callie fez questão de me acalmar.
—Aliás, esqueci de falar que você está linda! —ela disse me olhando e eu sorri.
—Obrigada, linda. —eu disse e ela me puxou pra um selinho.
Saímos do carro e eu não sabia o que fazer com as minhas mãos mas Callie resolveu o problema me dando a mão e entrelaçando nossos dedos, a olhei e sorri e ela me deu um beijo na bochecha. Entramos no restaurante lindo e muito chique e todas as pessoas começaram a cumprimentar Callie.
—Juan! Calliope está aqui! —uma senhora loira disse gritando e sorrindo vindo abraçar Callie.
—Oi, vovó! Como você está? —Callie respondeu sorrindo. Agradeci por ela não soltar minha mão nenhuma momento.
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Our home
RomanceDois corações desesperados para amar porem machucados. O que esperar? Callie inter.