Bolso

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Amélia

Sentada à mesa de piquenique, entre Gen e Danneel, eu me sentia abençoada por estar cercada de amigas tão incríveis. O dia estava perfeito, com o sol brilhando no céu azul e o som das crianças brincando ao fundo. Era um daqueles momentos que você desejava congelar no tempo, para que a felicidade daquele dia pudesse durar para sempre.

Gen olhou para mim com um sorriso gentil enquanto pegava um pedaço de salame.

— Então, Amélia, como vão os preparativos para o casamento?

Dei um gole na minha bebida antes de responder.

— Bem, na verdade, nós decidimos que o casamento será no celeiro, mas ainda não escolhemos uma data específica. Queremos que seja algo simples e significativo. Uma cerimônia íntima sabe?

Danneel assentiu com aprovação.

— Um casamento no celeiro soa maravilhoso. Menos estresse e mais intimidade.

Concordei com um sorriso.

— Exatamente, Danneel. Queremos que seja um dia especial para nós e para as pessoas que amamos.

Enquanto conversávamos sobre casamento e outros tópicos, eu não pude deixar de notar a alegria e a harmonia ao meu redor. As crianças corriam e riam, enchendo o ar com risadas contagiantes. Era um vislumbre da vida que eu sempre desejei.

Gen segurava a pequena Odette em seus braços, e eu observei com carinho enquanto a mãe e a filha compartilhavam um momento especial. A inocência e a pureza de uma criança eram algo maravilhoso de se contemplar.

De repente, um pensamento silencioso atravessou minha mente enquanto eu observava os gêmeos Zeppelin e Arrow. Eu nunca tive a chance de segurar meu próprio bebê nos braços, de ver um pedacinho de mim e do Jeff crescer e se desenvolver.

Com um suspiro suave, perguntei se poderia segurar Zeppelin. Ela concordou imediatamente, ela gentilmente colocou o bebê nos meus braços. Ele era pequeno e frágil, seus olhinhos curiosos olhando para mim com uma expressão inocente.

Enquanto eu segurava Zeppelin, senti uma onda de emoção e tristeza misturadas. Eu me perguntava como teria sido se o meu bebê tivesse nascido, como teria sido segurá-lo nos meus braços, cuidar dele e vê-lo crescer. Se ele tivesse vindo ao mundo estaria com quase 3 meses hoje...

Eu sabia que não podia voltar atrás no tempo, mas naquele momento, enquanto olhava para o rosto adorável de Zeppelin, eu me permiti imaginar como seria ser mãe. Era um pensamento doloroso, mas também um lembrete do quanto eu tinha a agradecer pelo presente precioso que era minha relação com Jeff e pela família que estávamos construindo juntos.

Gen sorriu calorosamente enquanto observava Zeppelin nos meus braços.

— Amélia, você tem jeito com bebês. Tenho certeza de que logo terá os seus.

Senti meu coração aquecer com suas palavras e agradeci com um sorriso sincero.

— Obrigada, Gen. Espero que sim.

Enquanto continuávamos a conversar e a aproveitar a comida deliciosa, os homens se juntaram à mesa de piquenique, cada um com seu prato de comida, prontos para participar da diversão. Era um daqueles momentos que faziam com que a vida parecesse tão rica e significativa.

Jensen pegou um pedaço de frango grelhado e, com um sorriso travesso, dirigiu-se a Jeff.

— Ei, Jeff, você percebeu que Amélia é a única pessoa, alem de mim, aqui que consegue fazer o Zeppelin parar de chorar? Acho que ela tem poderes especiais com bebês.

A Chama ProibidaOnde histórias criam vida. Descubra agora