A Chama Proibida

Familia

Amélia

Os meses haviam voado desde o nascimento de Stella. Agora, com 9 meses de vida, ela era uma verdadeira exploradora da casa. Engatinhava para todos os lados, curiosa e sorridente, e parecia ter um talento especial para encontrar os lugares mais inusitados para se enfiar.

Minha vida havia se transformado desde que Stella chegou. Os dias eram repletos de momentos mágicos e desafiadores, mas eu não trocaria nada disso por nada no mundo. Minha filha era o centro do meu universo, e cada sorriso, cada gargalhada, cada nova conquista dela enchiam meu coração de alegria e gratidão.

Era uma manhã ensolarada quando eu a vi engatinhar pela sala de estar. Stella estava vestida com uma roupinha fofa de bebê, com seus cabelos escuros levemente bagunçados, e seus olhos curiosos brilhando. Ela se movia com uma determinação surpreendente, como se estivesse determinada a explorar cada canto da casa.

— Olha só para você, minha pequena aventureira. — eu disse com um sorriso enquanto a observava.

Stella olhou para trás, seus olhos se encontraram com os meus, e ela soltou uma risadinha encantadora antes de continuar sua jornada. Com suas mãozinhas curiosas, ela explorava o tapete, o sofá, as almofadas, tudo que estava ao alcance dela.

— Vamos ver para onde você vai agora. — eu murmurei enquanto a seguia com os olhos.

Não demorou muito para que Stella encontrasse um novo desafio: subir no pequeno degrau que levava à área da cozinha. Ela se agarrou à borda do degrau e fez uma expressão de concentração enquanto tentava erguer suas perninhas gordinhas. Fiquei impressionada com sua determinação e força de vontade.

— Você quer chegar até a cozinha, não é, minha querida?" — disse, encorajando-a.

Com um esforço grande, Stella conseguiu finalmente subir o degrau. Ela olhou para trás, como se estivesse verificando se eu estava vendo sua conquista, e soltou um riso de triunfo. Era incrível ver como ela estava crescendo e desenvolvendo suas habilidades dia após dia.

Eu a seguia de perto, certificando-me de que ela estava segura enquanto explorava. A casa estava adaptada para atender às necessidades de uma criança curiosa, com proteções nas quinas dos móveis e objetos perigosos fora de seu alcance.

À medida que Stella continuava sua jornada, seu riso contagiante preenchia o ambiente. Era como se ela estivesse descobrindo um novo mundo a cada momento, e eu estava lá para testemunhar cada pequeno passo dessa jornada.

Ela voltou para a sala e se aproximou do sofá e, com suas mãozinhas, tentou puxar-se para ficar em pé. Com alguma dificuldade, ela conseguiu, apoiando-se no encosto do sofá e olhando ao redor.

— Isso mesmo, minha pequena. — eu encorajei. — Você está ficando tão forte.

Stella parecia entender minhas palavras, mesmo que não compreendesse completamente o que eu estava dizendo. Seu rosto se iluminou com um sorriso radiante, e ela balançou batendo palmas como se estivesse aplaudindo a si mesma, porém caindo de bunda no chão, mas ela riu.

A luz do dia continuava a iluminar nossa casa, e o som das risadas de Stella enchia o ar enquanto ela continuava suas explorações. Era uma manhã animada, e eu estava aproveitando cada momento com minha filha.

Stella estava engatinhando rapidamente pela sala, seus olhos curiosos observando tudo ao seu redor. Ela emitia sons de contentamento, como se estivesse comentando sobre as descobertas que fazia. Seu "papa" saía de sua boquinha de bebê de uma forma adorável, e eu sabia que ela estava ansiosa para ver Jeff.

A porta da frente se abriu, revelando a figura de Jeff entrando em casa. Ele tinha um sorriso caloroso no rosto, e eu sabia que ele estava ansioso para ver nossa filha. Stella, por sua vez, não perdeu tempo e começou a engatinhar na direção dele com uma determinação surpreendente.