Fama e Destruição

Capítulo 20

Bom dia pessoal como vocês estão? Ia postar a meia noite, mas a professora concurseira aqui estava exausta de estudar o dia todo e apagou não era nem 23h. Vamos para os próximos capítulos. Ótima semana para todos vocês.

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De manhã eu tomei um longo banho, coloquei uma roupa confortável fiz uma pequena mala pra mim, coloquei meu notebook, meu ipad e os meus carregadores na pequena mala, ia deixar no carro. Fiz um café pra mim fiz um misto quente e logo sai de casa. Cheguei no hospital a Priscilla já estava lá. Cheguei meia hora depois dela. A Bela chorava desesperada no colo dela e a Pri com cara de choro. – Filha está tudo bem, calma, daqui a pouco você vai mamar... Calma... – fazia carinho nela e ela berrava.

Eu: O que ela tem?

Pri: Ela quer mamar, mas não pode. Ela está com fome – eu peguei a chupeta na cama e dei a ela.

Eu: Hei filha vem com a mamãe um pouco vem. – a peguei e ela me abraçou parando de chorar aos poucos. Ela sugava a chupeta com uma força. Ela estava com fome. – Que horas ela comeu?

Pri: As 6 da manhã dei mamadeira, dei pão com presunto e queijo. Agora ela quer mamar mas não pode dar. Ela precisa estar de Jejum pelo menos 3 horas.

George: Bom dia...

Eu: Bom dia.

Pri: Bom dia doutor George, essa é a minha... Essa é a mãe da minha filha Natalie.

George: Muito prazer. Vamos examinar essa pequena primeiro colocar os acessos nela. A cirurgia vai atrasar duas horas, todos os blocos cirúrgicos estão ocupados por causa de um acidente grande que teve, então a sala que vai desocupar mais rápido é a que vamos usar. Pode alimentá-la agora tá? Já pedi para trazerem algo pra ela comer, se ela mama no peito ainda pode dar.

Pri: Ai que bom, ela estava desesperada aqui já. – ele a examinou a enfermeira da pediatria veio e colocou o acesso nela brincando e ela nem viu porque estava entretida com a brincadeira. A Pri sentou e deu o peito a ela e ela mamou faminta desesperada e nos dois peitos. Ela comeu o ovinho mexido que levaram pra ela e as torradinhas, e ainda bebeu o suco. A Pri escovou os dentinhos dela e ela logo dormiu. – Graças a Deus. Acho que agora ela vai até a hora da cirurgia.

Eu: Espero que sim. Assim ela não fica assustada. Você tomou café?

Pri: Não. Não consigo comer nada, enquanto não souber que tudo ficará bem.

Eu: Ela vai ficar bem. – coloquei minha mão sobre a mão dela e ela levantou.

Pri: Vou ligar em casa e pedir a minha mãe pra trazer alguns bichinhos dela. – ela logo começou a falar – Oi mãe tudo bem ai? Já levou o Eric? Ok, antes de saírem, pede a ele pra pegar os bichinhos dela pra mim. A gente não trouxe nenhum, ela vai sentir falta. A cirurgia foi adiada em uma hora... – ela ouvia a mãe falar – Ela chorou muito agora pouco estava com fome, mas dei um tetezinho, trouxeram algo pra ela comer e ela dormiu. Traz o Neném, o Kiko, o Chico, e a Lola. O Eric sabe quais são. Tá bom, vem com cuidado. – desligou.

Eu: O Eric vai ao colégio?

Pri: Sim, ele tem prova hoje. Minha mãe vai leva-lo e vai vir pra cá.

Eu: Quem é a Lola? Essa eu não conhecia.

Pri: A vaca que a minha mãe trouxe pra ela. Aquele quarto está ficando pequeno pra tanto bicho de pelúcia. O Kiko morreu na maquina de lavar esses dias, mas ainda bem que eu tinha outro Kiko – rimos.

Eu: Depois do Neném, aprendemos a ter um monte desses.

Pri: Ah sim... A mamãe trouxe duas Lola's, uma eu já escondi. Os bichinhos de apego sempre tenha mais de um.

Eu: Sim. – suspirei – Está com medo?

Pri: De que?

Eu: Da cirurgia.

Pri: Não, só estou ansiosa. E você?

Eu: Estou preocupada, é diferente. Preocupada com o pós cirúrgico. Ela tem uma percepção diferente do mundo no quesito sons. A Bela é tão delicada e doce e tudo pra ela é tão mágico, ela é só um bebê e eu tenho medo dela se assustar com tudo e isso não ser bom pra ela. Não falo a cirurgia, porque isso vai ser bom pra ela, mas eu não quero que ela tenha medo de nada, não quero que ela desenvolva nenhum medo de nada... Enfim... Não sei se me entende.

Pri: Eu entendo... eu já pensei nisso. E pode ser que ela tenha medo, mas somos mães dela. E temos que mostrar pra ela que ela não precisa ter medo de nada que nós estaremos com ela.

Eu: É... – sorri de leve pra ela. Minha sogra chegou com as pelúcias dela deu um beijinho nela, ficamos conversando. E logo deu a hora de ir para a cirurgia. Ela acordou meia hora antes.

XX: Podem ir com ela até a faixa vermelha do bloco. – fomos acompanhando e ela agarrada aos 4 bichos de pelúcia dela. – Não podem passar daqui.

Pri: Filha você vai ali com a moça rapidinho vai dormir um pouquinho e as mamães e a vovó vão te esperar aqui tá bom? – ela começou a chorar vendo tudo desconhecido pra ela.

Eu: Não chora filha a mamãe vai ficar aqui esperando você.

Bela: Mamãe – me abraçou.

XX: Vamos dar um remedinho pra ela dormir, vocês podem dar aqui mesmo. – foi pegar colocou no copinho.

Eu: Uau filha, suquinho de morango você ama suquinho de morango.

XX: É docinho, ela não vai rejeitar.

Pri: O que é isso?

XX: É um remédio pra dormir, usamos com crianças para exames que precisam ficar imóveis e para cirurgia também para não força-los e assustá-los.

Eu: Vamos tomar o suquinho filha? – dei a ela e ela tomou tudo. Eu a ninava e a Pri fazia carinho nas costas dela e ela logo dormiu.

XX: Assim que a cirurgia acabar alguém virá falar com vocês.

Pri: Obrigada. – ela foi. Fomos pra sala de espera. Ficamos em total silencio por meia hora.

Eu: Tem um Starbucks aqui em frente, vou buscar um café você quer o que Pri?

Pri: Eu não quero nada, eu não consigo, estou muito tensa.

Sogra: Não comeu nada quando saiu de casa filha.

Eu: Vou trazer o que você gosta ok?

Pri: Tá obrigada.

Eu: O que quer Patricia?

Sogra: Um Mocha Branco.

Eu: Ok... – fui até lá fiz os pedidos, esperei 10 minutos e me deram. Voltei para o hospital. – Patrícia, seu Mocha Branco, Pri seu Caramelo Machiatto e trouxe um Toast de peito de peru e muçarela pra cada uma.

Pri: Obrigada.

Sogra:Obrigada querida. – agente comeu enquanto tomávamos nosso café.