Capítulo 21

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Depois de mais 3 horas alguém passou pelo corredor e me chamou.

XX: Natalie Smith? – eu levantei a cabeça e a pessoa me fotografou.

Eu: O que é isso... – eu falei assustada. Foi tão rápido que eu nem consegui pensar.

XX: O que faz aqui? Pode dar uma palavrinha? – era um jornalista.

Eu: Por favor, pode se retirar. Aqui não é lugar e nem hora. Por favor senhorita pode chamar um segurança esse homem está invadindo minha privacidade e da minha família.

XXX: Sim senhora...

XX: Estão se separando? É verdade que traiu sua esposa com um homem e está morando num apart hotel? – ele não parava. A Priscilla levantou e entrou no elevador ela certamente foi para o quarto que nossa filha ficaria.

Segurança: Foi daqui que nos chamou?

Eu: Por favor, esse paparazzi está invadindo a minha privacidade e da minha família. Eu posso ser sim uma pessoa famosa, mas eu também tenho família e exijo respeito e não estou sendo respeitada dentro de um hospital.

Segurança: Vamos leva-lo. Quer que chamemos a policia senhora?

Eu: Por favor. Isso é muita falta de respeito, não posso mais tolerar isso. – os seguranças o levaram. – Eu vou atrás da Priscilla. – falei com a Patrícia e entrei no elevador indo até o quarto. Priscilla estava olhando pela janela. – Pri?

Pri: Acho melhor você ir embora Natalie. – secava a lágrima que caia.

Eu: Priscilla, os seguranças já o levaram e vão chamar a policia, eu vou fazer um boletim de ocorrência não vou deixar essa invasão de privacidade impune. Eu não sei como me descobriu aqui, se foi ao acaso. É sério.

Pri: Ela é sua filha, ela tem 2 anos e merece sossego e privacidade. Daqui a pouco tudo isso estará em sites de fofoca, não é justo com ela.

Eu: Nada nessa vida é justo Priscilla. Nada... E eu sei que isso foi uma puta de uma invasão, mas não foi culpa minha, eu não sabia que tinha gente andando atrás de mim e nem sabia se esse cara estava aqui porque me viu entrar aqui. E é a minha filha. Vamos dar uma trégua, por favor. – deixei cair uma lágrima. Ela não me respondeu. – Eu vou descer, sua mãe está sozinha lá embaixo. – eu sai do quarto e desci. Logo me chamaram para fazer o boletim de ocorrência. Eu fiz e assinei o que eu precisava. Eu sabia que com certeza aquele cara já tinha enviado para alguém as fotos antes de ser levado para a delegacia, mas de qualquer forma não deixaria passar batido. Meia hora depois a Priscilla apareceu e alguns minutos mais tarde o doutor George veio. Eu e a Pri levantamos juntas.

Pri: E ai como ela está?

George: Ela está bem, a cirurgia foi dentro do esperado. Ela voltou da anestesia e vomitou, então a sedamos novamente e ela está na UTI infantil, vai ficar lá por umas horinhas até o sedativo perder efeito tá? Mas ela está bem, fizemos um teste de acuidade nela e deu 100%. – isso era incrível.

Pri: Graças a Deus. Eu posso vê-la?

George: Em meia hora alguém virá busca-las ok?

Pri: Obrigada doutor. Muito obrigada – o abraçou. Eu o agradeci também e ele sumiu pelo corredor. Priscilla começou a chorar, a mãe dela a abraçou.

Sogra: Está tudo bem filha, ela está bem fica tranquila, acalma seu coração.

Pri: Ai mãe que angustia que eu estava. – soluçava. Eu queria abraça-la, mas ela não me queria por perto. Depois de um tempo uma enfermeira veio nos chamar. A gente colocou uma roupa e uma mascara, lavamos as mãos e entramos. – Oi batatinha... A mamãe está aqui minha princesa, O Neném, o Kiko, o Chico e a Lola estão esperando por você tá? – a beijou.

Eu:Oi minha princesa a mamãe também está aqui com você tá? Vai ficar tudo bem. Eute amo minha vidinha –fazia carinho nela. Não demorou muito tivemos que sair. Ele nos mostrou asimagens de antes da cirurgia e do pós cirúrgico dela de como era o ouvido delao que a impedia de ouvir. Nos mostrou exames pré e pós. Ela iria para o quartono fim da tarde então poderíamos descansar se quiséssemos. A Pri quis ficar nohospital, eu fui buscar o Eric na escola já estava na hora dele sair. Ele meviu e saiu andando.


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