Capítulo 83

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Os dias se passaram, meu aniversário chegou e foi comemorado com um grande churrasco na casa da minha mãe. Eu bebi demais nesse dia e eu nem sou de beber assim. Cheguei em casa Natalie foi me ajudar no banho.

Nat: Amor deixa secar seu cabelo.

Eu: Eu estou bem. A Bela queria mamar, vou lá dar mama pra ela.

Nat: Tá maluca? Você tá bêbada, vai embebedar nossa filha. Ela já está mamando na mamadeira, a Analu fez pra ela. – ela secou meu cabelo me ajudou a colocar um pijama eu escovei os dentes.

Eu: Quero transar – ela riu.

Nat: Você mal consegue parar em pé amor... Vamos pra cama vem. – eu só me lembro de deitar. Acordei no dia seguinte rachando de dor de cabeça. Eu estava péssima. Tinha uma aspirina e um copo de água do meu lado, eu ri. Natalie era demais. Eu tomei aquilo e fui tomar um banho. Logo eu desci. A Analu estava lá embaixo pesando as malas, eles vão embora a noite.

Analu: Bom dia aniversariante. – riu.

Eu: Bom dia – ri.

César: Sobreviveu que coisa boa. – deu risada.

Eu: O que eu não lembro eu não fiz. – rimos.

Nat: Amor bom dia... Você está bem?

Eu: Com dor de cabeça, mas vou sobreviver. – me deu um beijo – Obrigada pela aspirina. Te amo.

Nat: De nada, te amo.

Eu: Estou triste por vocês irem embora. Acho que deveriam se mudar pra cá.

Nat: Eu disse isso ontem pra eles.

Analu: A gente volta em breve. – me abraçou.

Eu: Espero que sim. – passamos o dia todo em família almoçamos juntos num restaurante bem legal, fizemos o jantar em casa, a Emilly e o Kevin com a família já tinham ido embora no dia 10. Eles tinham que trabalhar. Fomos ao aeroporto em dois carros por causa das malas a mais e para ir todo mundo se despedir.

Analu: Filha se comporta ok? Eu te amo. Aproveita.

Laura: Eu te amo mãe. E vai ao médico tá? Faz os exames.

Analu: Eu vou fazer. – elas se abraçaram e ela foi abraçar o pai. – Priscilla, obrigada por tudo. Foi incrível estar aqui e o coração está pequeno de ir embora, mas o dever me chama.

Eu: Cuida da sua saúde, faça os exames e nos avise ok?

Analu: Ok. Obrigada por tudo.

Eu: Eu que agradeço por tudo. E voltem logo. – me despedi de todos e eles embarcaram. O voo deles era as 22:35. Fomos pra casa, paramos para comprar um sorvete perto do condomínio mesmo e logo chegamos em casa. Meu filho foi dormir por que estava cansado demais e tem estudado muito para o SAT. Natalie estava triste com a partida da família, ela ficou tão bem e tão feliz todos esses dias, mas eles tinham que voltar para suas vidas. Minha família vai embora no decorrer da semana. Eu estava preocupada com a Maria Clara, ela estava sumida. Mandei mensagem para Hellen e ela disse que ela já tinha voltado para Los Angeles porque tinha que voltar a dar aulas. Eu sabia onde ela morava, era um apartamento perto da faculdade muito bonito por sinal. Eu fui trabalhar no dia seguinte, tive diversas reuniões e no final da tarde passei na casa dela.

Maria: Oi... – sorriu de leve.

Eu: Oi sumida.

Maria: Entra... – eu entrei. – Quer tomar alguma coisa? Vinho, cerveja, água, café, suco.

Eu: Água. – ela estava tomando vinho. – Hellen está?

Maria: Não. Estou sozinha. – a garrafa de vinho estava vazia e a taça cheia. Fiquei pensando se ela bebeu toda aquela garrafa de uma vez. Ela veio com a agua e eu me sentei.

Eu: Como você tá? Como foi sua viagem ao Brasil?

Maria: Bem, eu acho. Foi como eu imaginei. Todo mundo com pena de mim, me paparicando, adiantei minha volta em uma semana porque eu não aguentava mais os olhares em cima de mim.

Eu: Não passou o natal com seus filhos?

Maria: Filhos da Candence você quer dizer – meu corpo todo arrepiou.

Eu: Eles tem seu sobrenome e você os teve junto com ela. Então eles são seus sim.

Maria: Não os vejo a uns dois meses. – suspirou.

Eu: Eles sentem sua falta Maria.

Maria: Veio aqui pra isso Priscilla?

Eu: Eu vim ver como está. Você viajou e não deu sinal de vida. Achei que estivesse morta dentro desse apartamento.

Maria: Falta de vontade não foi – bebericou o vinho.

Eu: Está fazendo terapia?

Maria: Estou.

Eu: E está ajudando?

Maria: Parei de chorar pelo meu filho, estou com um ódio sobrenatural da Candence, e sei que ela está um lixo. Então estou bem.

Eu: Maria Clara... Não fala assim. Ela também perdeu e vocês tem dois filhos lindos juntas.

Maria: Já viu como eu estou agora já pode ir Priscilla – foi a cozinha pegou outra garrafa de vinho e foi abrir.

Eu:Quando quiser falar comigo me avisa. –eu fui embora. Aquela não era a Maria Clara que eu conhecia. Ela estava bebendodemais, estava desprezando os filhos dela, e aplaudindo o sofrimento daCandence.


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