Fama e Destruição

Capítulo 122

NATALIE NARRANDO...

A gente se casou de novo. Ou melhor, renovamos nossos votos, numa cerimônia bem intima. Senti que aquela situação toda de contrato, lá atrás quando a Pri ia assumir a herança dela, os negócios do pai dela, tinha ficado para trás com essa coisa de contrato. Fizemos uma recepção após o casamento na nossa casa e o melhor disso tudo, que conseguimos fazer tudo sem que a imprensa soubesse. Estávamos sozinhas no jardim vendo a vista da nossa casa, eu amava aquela vista.

Pri: Oi... – me abraçou por trás.

Eu: Oi – sorri.

Pri: O que tá pensando?

Eu: No nosso contrato de casamento – rimos.

Pri: Ai amor... Sabe que isso foi a coisa mais idiota que fizemos né?

Eu: E acertada também. Foi idiota, mas também acertamos. Você precisava assumir os negócios do seu pai sem interferências, senão hoje, seu irmão e você não teriam mais nada por causa da louca da sua tia. Eu não estava vivendo, eu estava sobrevivendo cuidando de um bebê, sendo hostilizada o tempo todo e sendo obrigada a ir para uma faculdade que eu não queria apenas para satisfazer os desejos dos meus pais. Estávamos infelizes separadas, porque sempre nos amamos. Você me salvou da vida que eu e meu filho íamos levar, e nós salvamos você de perder tudo, mas no fim, a gente queria ficar juntas pra sempre não importava onde... A minha fama também foi nossa destruição, mas a gente se refez, por mais difícil que tenha sido os últimos dois anos para nós, olha só pra gente – riu e chorou – Estamos mais casadas que nunca, e felizes. Temos dois filhos incríveis, mais um a caminho, uma neta linda, empregos que amamos, nossos melhores amigos e nossa família estão aqui. Apesar de tudo de ruim que nos aconteceu, a gente sobreviveu e podemos dizer hoje que estamos completas que estamos felizes.

Pri: A vida é isso... – sorriu emocionada – Altos e baixos, erros e acertos, loucura e sanidade, amor e ódio. – rimos. – Eu te amo muito, obrigada pela família que me deu, obrigada por ser você, por ser minha. – nos beijamos.

Eu: Obrigada por não desistir da gente. Eu te amo muito... – a gente não viajou de lua de mel, porque eu já estava com pouco mais de seis meses então ficamos em Los Angeles mesmo. Pouco mais de dois meses depois, as 16:38 pesando 2,570 e medindo 44 centímetros, nasceu o amorzinho da nossa vida, Samuel. Ele era lindo, cabelinhos bem pretinhos, ele era perfeito. Nossa família era perfeita, eu estava feliz... Nós estávamos muito felizes, éramos uma família feliz. – Como se sente? – perguntei baixinho enquanto nosso pequeno mamava tranquilo e a Pri babava em cima dele deitada do meu lado. Nosso pequeno nasceu em casa, na nossa banheira, então eu estava no conforto da minha cama, e a Bela estava dormindo ali, acho que já era um pouquinho de ciúmes do irmãozinho.

Pri: Realizada... – sorriu. O sorriso dela era o mais lindo de todos. – Completa... – olhou para a Isabela dormindo. – Obrigada por tudo isso.

Eu: Eu que tenho que agradecer... Eu te amo.

Pri: Eu te amo... – piscou pra mim e eu pisquei de volta. Não queria sair dali nunca mais, da nossa bolha perfeita e maravilhosa... Se eu pudesse escolher viver outras mil vidas, eu escolheria essa mulher de novo, meus filhos, minha neta... Tudo valeu a pena, tudo contribuiu de alguma forma para nos tornarmos mais fortes diante das adversidades... Eu amo minha família.

FIM

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Obrigada a todos que acompanharam mais uma história e que estão aqui me acompanhando a tanto tempo. Gratidão por cada comentário, cada curtida, cada visualização. Vocês são muito especiais...

Tudo bom a vocês...