Capítulo 41

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Acordei cedo fiz toda a minha rotina e fui levar o Eric pra escola.

Eu: Filho, eu te amo, seja bom, seja feliz e te vejo mais tarde.

Eric: Eu te amo mãe. – me deu um beijo e desceu do carro. Eu fui trabalhar, fiquei o dia todo trabalhando e sai de lá as 16:15. Cheguei no estacionamento da aula prática as 16:35, Natalie estava encostada no carro.

Eu: Oi...

Nat: Oi – me deu um selinho.

Eu: Cadê ele?

Nat: Está ali. Vai ser o próximo.

Eu: Achei que ele fosse fazer no seu carro.

Nat: O carro é chique demais pra isso.

Eu: Hã? – aquilo não fez sentido.

Nat: Palavras do avaliador. Ele vai fazer naquele carro ali.

Eu: Ah tá... – era um carro da auto escola. Logo foi a vez dele e ele olhou para nós. Demos tchau pra ele e ele entrou no carro.

Nat: Não conversamos sobre dar um carro a ele.

Eu: Vamos conversar muito com ele antes de entrar numa concessionária e comprar um carro pra ele. A primeira coisa é sobre correr.

Nat: É verdade.

Eu: Temos que ver o colégio novo.

Nat: Escola Publica – suspirou.

Eu: Eu não julgo. Já reparou na turma que estuda no colégio dele? Um bando de milionário esnobe e grosseiro com as pessoas. O nosso filho não é assim e eu tenho medo que ele fique assim com as pessoas e ele não está feliz lá. E as escolas publicas aqui são muito boas.

Nat: Eu fico preocupada Priscilla porque vão saber de quem ele é filho.

Eu: Isso pode acontecer. – observamos o teste e ele foi muito bem. Logo ele terminou, recebeu um papel verde, era de aprovação. Ele veio sorrindo. – Passou?

Eric: Eu aprendi com a melhor né. – riu me abraçando.

Eu: Parabéns filho... – o abracei mais forte.

Nat: Parabéns filho. Foi incrível.

Eric: E o meu carro? – cruzou os braços.

Eu: Vamos conversar sobre isso ok? Muito bem conversado. Agora como quer comemorar?

Eric: Pizza. Mas em casa, eu não quero um monte de paparazzi em cima de nós.

Eu: Ok, vamos pra casa e mais tarde a gente pede pizza. – fomos embora. A noite pedimos pizzas, a Bela estava amando. Ela estava indo muito bem depois da cirurgia, ela ouvia muito bem agora, mas ainda insistia um pouco na linguagem de sinais e a gente aceitava bem e conversava, a médica dela disse que era natural. Ela estava falando melhor também, ela já começava a formar frases, as vezes a gente não entendia nada, mas estávamos nos saindo bem. Minha mãe foi embora no final de semana, e eu já estava sentindo saudades, eu amava a companhia dela e a Natalie chorou muito. Natalie gostava muito da presença da minha mãe e parte disso não era porque a mamãe era uma boa sogra e boa avó, mas era por que ela fazia o papel de mãe na vida dela coisa que a minha sogra não fez desde que soube que ela estava grávida. Natalie sentia muito a falta da mãe dela e eu ficava triste pela Debora nunca ter aceitado o Eric, e nem que a Natalie fosse uma atriz. Ela sentia falta da mãe. O Leandro vez ou outra faz contato, mas a Debora nunca mais falou com ela e isso a magoava muito. – Oi... – ela estava sentada no jardim e a Bela dormindo no colo dela.

Nat: Oi... – sorriu de leve.

Eu: Está tristinha o que foi?

Nat: Já estou com saudade da sua mãe. – suspirou. Ela sempre fica assim quando a mamãe vem e vai embora.

Eu: Logo ela volta, e ela vai morar aqui em Los Angeles provavelmente, então vai ficar mais próxima ainda.

Nat: É...

Eu: Liga pra sua mãe, tenta falar com ela.

Nat: Acha que eu nunca tentei Pri? Ela nunca quis contato e eu não vou ficar me machucando. Falei com meu pai agora pouco, ele estava saindo para o trabalho, disse que estão bem e ele está querendo vir aqui visitar a Bela e o Eric, passar uns dias com a gente.

Eu: Temos um progresso.

Nat: É verdade, confesso que fiquei surpresa.

Eu: Isso é bom, ele quer se aproximar, as vezes ele evitou esse tempo todo por causa da sua mãe. Sabe que ele não gosta de brigas ainda mais com ela.

Nat: É, pode ser. Espero que ele venha.

Eu: Vamos torcer – dei um selinho nela. – E ai, vamos ver as opções de escola para o Eric? Precisamos olhar essa semana ainda.

Nat: Vamos. Estava pensando da gente viajar, passar uns dias fora daqui só nós 4.

Eu: Boa ideia – sorri – Então já vamos pensar num destino e solicitar a troca do passaporte da Bela. Já está na hora.

Nat: Nossa, é verdade. E eu vou coloca-la na cama que ela está dormindo a uma hora no meu braço. – levantou com ela e subiu. Meu celular vibrou era mensagem da Maria Clara.


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