Capítulo 25

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Eu: Vamos acordar minha pequena? Está na hora amorzinho. Seus bichinhos de pelúcia estão esperando. A mamãe está esperando... – fazia carinho nela. Logo a Natalie chegou. Ela falou muitas coisas, que tudo aquilo foi armação do Rodrigo, falou que quebrou o contrato com ele e contratou outra pessoa. Que vai abandonar a carreira para se dedicar a família. Eu falei que a amo, mas que acreditar nela estava cada vez mais difícil. E a Bela começou a acordar já chorando um pouco assustada. - Oi bebê, a mamãe está aqui... Oi...

Nat: Oi filhinha... É a mamãe... – ela olhou pra mim e olhou pra Natalie rapidamente. Ela teve uma resposta ocular tão rápida por causa do som que ela nunca teve antes.

Eu: Está ouvindo a mamãe filha? – falava baixinho.

Bela: Mama mamãe...

Pri: Quer mama? – falei baixo.

Bela: Quelo. (quero).

Nat: Meu Deus. sussurrou colocando as mãos na boca. Ela estava ouvindo nossa voz mesmo falando baixo. Ela não ouvia assim antes. A gente sempre falava mais alto com ela para ela ouvir e responder sem sinais.

Eu: Chama o médico Natalie...- ela saiu. Ela tentava levantar. – Não pode levantar ainda bebê, o tio vai vir te ver tá? – a beijava. O doutor George acordou.

George: Oi mocinha – ela olhou pra ele imediatamente. – Acho que já temos resultados. – sorriu. Ele a examinou. – Vamos leva-la para os exames, podem vir junto. - Uma enfermeira veio busca-la na cadeira de rodas. Eu e a Natalie fomos junto com ela. Ela não ia parar quieta no teste de audiometria então eu entrei com ela. Ela chorou muito em algumas partes, a audição dela estava muito sensível e doía. Fomos para o quarto e logo o George veio.

Nat: E então?

George: Ela tem uma resposta de 95% já o que nem era esperado. Os outros 5% em 24 horas devem estabelecer. Ela está com a audição muito sensível, os ouvidos também estão, então vamos falar baixinho, evitar barulhos muito altos e desconfortáveis como toques de telefone altos e agudos, gritos, quando ela sair daqui o que deve acontecer amanha no fim da tarde ou depois de amanhã pela manhã, ela vai sair daqui com um abafador por causa dos sons na rua, senão ela vai chorar muito. Os primeiros dias em casa serão difíceis, ela terá muito incomodo nos ouvidos por conta da cicatrização e irritação por causa dos barulhos do ambiente, é tudo novo pra ela está aguçado demais pra ela. No mais ela está bem, vou pedir para mandar a dieta dela, depois do jantar sei que ela mama no peito se quiser dar de mama está liberado ok?

Eu: Obrigada doutor, muito obrigada – o abracei.

George: Por nada, fico feliz que tenha dado tudo certo.

Nat: Não faz ideia da alegria que está nos trazendo, obrigada.

George: Contem comigo. – ele saiu. Dei um pouco de água pra ela, troquei a fralda dela e logo vieram com uma sopinha de legumes pra ela, com uma maçã raspadinha e um suco de laranja. Ela tomou toda a sopa, tomou o suco e comeu a maçã. Ela estava faminta. Natalie escovou os dentinhos dela, enquanto isso liguei em casa pra contar pra minha mãe e para o Eric, e saber como meu filho estava. Ela disse que ele estava bem, tinha jantado e tinha subido para fazer uma lição de casa e logo ia dormir. Natalie já estava deitada com a Bela vendo um desenho no ipad e ela logo dormiu. A enfermeira veio checa-la e ela estava bem, sem febre. E como ela já estava dormindo ela não deu nenhum remedinho pra ela, só pingou um remédio nos ouvidos dela.

Nat: Eu vou pedir meu jantar, já vai pedir o seu?

Eu: Sim. Deixa ver o cardápio. – eu olhei e escolhi. – Pede o número 4 pra mim.

Nat: Tá... – ela ligou e pediu nosso jantar. – Chega em 20 minutos.

Eu: Obrigada. – me sentei no sofá cama ao lado dela. – Vai pra casa não precisa ficar aqui.

Nat: Eu vou ficar, trouxe uma malinha pra mim. Não vou deixar minha filha aqui e nem você.

Eu: Está tudo bem Natalie vai fazer suas coisas.

Nat: Estou fazendo. Estou aqui. Não tente me afastar Pri. Por favor... Chega... Vamos dar uma trégua, pelos nossos filhos. Vamos dar um passo pra trás, estamos indo longe demais, com esse disse me disse. suspirou. Me escuta, pelo uma vez, me escuta. Depois você decide o que fazer com o que disser. – eu levantei fechei a porta que separava o quarto da sala de visitas, não queria acordar a Bela e me sentei do lado dela.

Eu: Pode falar Natalie, estou te ouvindo. – suspirei.

Nat: Aquele homem, o nome dele é Fábio. Ele deu em cima de mim a festa toda. Eu já estava incomodada com ele, mas não dei moral, não falei com ele, tirei algumas fotos que o Rodrigo me fez tirar. Eu bebi demais na festa, eu estava feliz, eu fui premiada eu estava comemorando. Quando resolvi ir embora eu entrei na limusine e logo a porta se abriu, era esse Fabio me pedindo carona dizendo que estava hospedado no apart também. Ele se apresentou a mim formalmente e fomos para o apart sem conversar, e se conversamos eu não me lembro. Eu estava péssima, você sabe como eu fico quando bebo. Ele me ofereceu ajuda, eu tirei meu vestido na frente dele isso eu lembro – eu respirei fundo – Desculpa amor, eu estava sem condições. Depois eu me lembrei dele perguntar o que eu queria vestir, porque eu não estava em condições pra nada. Eu entrei no banheiro tomei banho sai enrolei na toalha sai do banheiro e me deitei me cobrindo e apaguei. Quando eu acordei você já estava no quarto e ele estava lá também sem camisa e eu sem entender nada.

Eu: E?

Nat: E depois que você foi embora eu pedi pra ele ir embora, porque ele não deveria ter dormido lá. Eu perguntei o que fizemos Ele disse que não fizemos nada, que estava muito mal e ele ficou com medo que eu passasse mal sozinha lá então ele acabou dormindo no sofá cama. E eu falei que você era a minha esposa e não era isso que você estava pensando. Então ele me pediu para explicar antes de ir embora.


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