Cheguei em casa a Natalie desceu.
Nat: Oi... E ai?
Eu: O Derek teve morte cerebral – falei baixo.
Nat: Meu Deus... – colocou as mãos na boca.
Eu: Me ajuda a tirar as malas do carro. – ela foi pra garagem comigo, entramos no carro contei tudo pra ela, não queria que os meninos acordassem.
Nat: Ele vai ficar arrasado.
Eu: Vai. A gente vai cuidar dele e do Malik. Uma assistente social virá falar com a gente hoje provavelmente, temos que assinar um acordo para ficar com as crianças, a avó e a tia não podem cuidar deles agora.
Nat: Claro. – ela me ajudou a tirar tudo do carro. Eu subi me troquei e deitei. Não dormi nada, e ela também não. Malik acordou troquei a fralda dele, a Bela acordou também, era 8 horas. Descemos com os dois, peguei a antiga cadeirinha de alimentação da Bela, caberia o Malik nela, o coloquei fiz mamadeira pra ele, fiz o leite da Bela, fiz pãozinho para os dois. O Eric desceu primeiro, contamos a ele dos pais do David, e logo David desceu.
David: Bom dia tia Pri, tia Nat.
Eu: Bom dia querido.
Nat: Bom dia amor. Descansou um pouco?
David: Sim, obrigado por cuidarem do carinha... – pegou o irmão – Oi carinha... Dormiu bem?
Nat: Ele é bonzinho, dormiu o tempo todo.
David: Sim, ele é bem bonzinho né carinha. Tem noticias dos meus pais?
Eu: Toma café primeiro depois a gente conversa sobre tudo. – ele tomou café, em silêncio. Logo eu e a Natalie fomos pra sala. A babá da Bela tinha chegado, e pedi que ela e o Eric levasse as crianças para brincar.
David: Meus pais estão vivos? Estão bem?
Eu: David, sua mãe está na UTI, mas ela está estável. Ela foi sedada para descansar, mas ela não corre perigo.
David: E meu pai?
Eu: Seu pai foi operado, o estado dele era muito grave – ele já começou a chorar e ofegar – O tiro que ele levou na cabeça foi muito grave, e infelizmente ele teve morte cerebral querido.
David: Não... Não... – Natalie o abraçou forte, ela sabia o que ele estava sentindo, perder o pai por causa de um tiro dado por alguém da família.
Eu:Ele ainda está na UTI mantido por aparelhos para a família despedir, e para umapossível doação dos órgãos viáveis. A sua mãe vai ser acordada para perguntarse ela deseja doar os órgãos saudáveis do seu pai depois que a famíliadespedir. Eu sinto muito por isso, infelizmente não tinha muito o que ser feito– sequei a lágrima que caia. Eu o abraceitambém, eu só queria protege-lo. E o sentimento que eu tive naquele momento,vendo-o tão vulnerável, foi dor e de alivio ao mesmo tempo. Dor por ver aquelemenino tão dócil sofrer daquele jeito, e alivio por ele não estar em casa nomomento que tudo aquilo aconteceu, porque ele poderia ter sido atacado. Nãodissemos mais nada, apenas o acolhemos, era disso que ele precisava. Eu fui atéo hospital com ele, para se despedir do pai, a mãe dele ficou muito abalada, alevaram numa cadeira de rodas para vê-lo e se despedir. Aquela família estavadespedaçada. Os familiares da mãe dele moram na Filadélfia e do pai dele moramem Los Angeles, apenas a mãe e a irmã, ele não tinha mais familiares. A avó deDavid disse que poderiam fazer o que quisessem com o corpo de Patrick, ela nãoqueria saber e não o queria enterrado com o pai, porque ele matou o pai. Afamília do David não era uma família rica. Eles trabalhavam, tinham uma vidasimples, não faltava nada para os filhos, mas não tinham dinheiro sobrando ouguardado. Eu cuidei das custas do funeral, do hospital também porque o plano desaúde deles não cobriria tudo então eu e Natalie cuidaríamos de tudo. A avóliberou o corpo do neto para estudos em uma faculdade de medicina de LosAngeles. Achei meio mórbido, mas o que ele fez com o pai foi muito pior. Odelegado apareceu lá em casa no fim do dia para pegar o depoimento do David,meu advogado estava junto e eu não sai de perto dele, eu não ia admitir nenhumtipo de coação ou que forçassem ele para qualquer coisa e logo o delegado foiembora. Ravena e Aisha foram dormir lá em casa, falei com os pais das duas paraque elas passassem o final de semana lá em casa e liberaram. O enterro vai serem 15 dias, por escolha da família, parece que tem a ver com religião da mãe doDerek e a Dayenne concordou assim ela poderia participar também. Falei com Dayenneque eu cuidaria dos meninos que tudo ficaria bem, e ofereci minha casa para afamília dela ficar quando viessem da Filadélfia para o funeral ou até mesmoantes, ou então arcaria com um hotel para eles. A mãe e a tia dela viria entãoeu reservei um apart hotel para ficarem mais a vontade bem perto do hospital.Um carro foi busca-las no aeroporto e deixa-las no apart e as levaria para ohospital para ver Dayenne. Deixei um motorista particular para ficar adisposição delas.
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Fama e Destruição
FanfictieMeu nome é Natalie Kate Smith Pugliese... Tenho 35 anos sou uma atriz muito famosa, moro em Beverly Hills um dos bairros mais caros e nobres em Los Angeles, Califórnia. Sou conhecida por atuar em grandes séries da NBC e da Netflix. Sou casada a 15 a...