Capítulo 7

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Acordei na manhã seguinte com o celular despertando. Eu estava morrendo de dor de cabeça. Tomei um banho rápido, me troquei, fui até o quarto do meu filho, ele estava no banho, a Isabela estava dormindo ainda. Eu a peguei com cuidado e levei pra caminha dela, fiquei com medo de que ela rolasse da cama do Eric. Desci coloquei a cafeteira para funcionar, esquentei o leite, coloquei a mesa, fiz ovos e bacon. O Eric desceu.

Eric: Bom dia mãe.

Eu: Bom dia filho. O que vai querer de almoço hoje?

Eric: Pode ser qualquer coisa mãe. – ele comia de tudo então não era difícil fazer o almoço dele. Coloquei empadas no forno, piquei frutas pra fazer uma salada de frutas, e fui arrumando tudo enquanto tomava café com ele e ele falava dos jogos que ele vai participar.

Eu: Filho, olha só, tem 3 empadas grandes para o seu almoço, coloquei o catchup aqui no vidrinho. Tem salada de frutas no potinho a colher e o guardanapo estão no fundo. Aqui no saquinho tem tomatinho cereja, e nesse outro potinho tem iogurte com mel. Suco de laranja está aqui, e um sanduiche de atum com alface e tomate que eu sei que você gosta.

Eric: Show mãe. Arrasou – me deu um beijo. – Agora vamos que eu vou atrasar.

Eu: A Lia não chegou ainda. – era a babá da minha filha. Liguei pra ela e ela não atendeu. A Edith minha cozinheira chegou, pedi que ela desse uma olhadinha na Isabela pra mim e fui levar o meu filho para a escola.

Eric: Quando vai me dar aula de direção?

Eu: Amanhã a gente começa ok? Depois do colégio.

Eric: Ok. E a mamãe, quando ela volta pra casa? – eu suspirei.

Eu: Eu não sei filho. Quando ela perceber que a família dela é importante talvez.

Eric: Ainda ama ela?

Eu: Claro que amo Eric. Mas sua mãe precisa de um choque de realidade. – o deixei na escola e voltei pra casa. – Ela acordou?

Edith: Ainda não. E a Lia não chegou. – peguei meu celular e tinha uma mensagem da Lia dizendo que não poderia ir porque não estava se sentindo bem.

Eu: Eu tenho uma reunião... – pensei em ligar pra Natalie, mas achei melhor não. Então eu subi arrumei uma roupinha pra Isabela, fiz a bolsa dela e ela logo acordou. – Bom dia amor. – ela sorriu. Eu a peguei e enchi de beijo. – Eu te amo. Vamos mamar e tomar banho que você vai pra empresa com a mamãe. – me sentei na poltrona e dei o peito a ela e ela mamou por uns 20 minutos nos dois. Eu dei banho nela a arrumei, desci fiz duas mamadeiras, arrumei potinho de biscoito, salada de frutas, e umas coisas que ela gosta de comer. Peguei suco também, um copinho pra agua e pãozinho com presunto e queijo. A coloquei no carro e fomos para a empresa.

Diorio: Oi, bom dia... Hoje é dia das crianças visitando o trabalho da mamãe?

Eu: Hoje é dia da babá está doente, e botei minha esposa pra fora de casa e eu tenho uma reunião agora.

Diorio: Eu cuido dela para você fazer sua reunião me dá ela. - a pegou.

Eu: Obrigada. Tem tudo que ela precisa ai. Fralda, mamadeira, suco, lanchinho, brinquedo. – dei as bolsas pra ela. – A mamãe logo volta tá filha? Eu te amo. – corri para a minha sala. Fiz a reunião que durou cerca de uma hora e meia e foi ótima. Logo uma das minhas corretoras veio.

XX: Priscilla, o que acha de comprar uma casa com uma ilha artificial particular? Baratinha, 30 milhões.

Eu: Eu tenho uma casa Emma. – ri.

Emma: Mas pode comprar outra ué... É linda, isolada, e tem uma ilha em volta dela perfeita. E 30 milhões pra você é troco de pinga.

Eu: Eu tenho uma filha de 2 anos. A piscina da minha casa é cercada por blindex, não tem como cercar uma ilha, e eu não estou procurando uma casa.

Emma: Eu não vou vender essa casa nunca – suspirou.

Eu: É a casa do assassinato?

Emma: É...

Eu: Ela foi toda reformada, o preço está ótimo. Você só precisa oferecer para as pessoas certas. Vou te dar uma lista. Tenho certeza que vai vende-la super rápido.

Emma: Obrigada.

Eu: E pare de tentar vender casa pra sua chefe. – sai da sala rindo. A Emma era muito divertida. Ela tinha uma alegria que ninguém mais tinha. E ela era uma das minhas melhores corretoras. Fui para a minha sala assinei mil papeis e fui para uma outra reunião bem rápida e fui ver minha filha. Diorio brincava com ela no tapete. – Oi... – sorri. – Deu trabalho?

Diorio: Claro que não. Ela nunca dá trabalho.

Eu: Pra você né – rimos. – Filha, quer mamar um pouquinho?fiz os sinais pra ela e ela assentiu e veio para o meu colo. – Ai que bom, meus peitos estão explodindo. – sentei no sofá abri a blusa e ela começou a mamar.

Diorio: Não tá na hora de tirar não?

Eu: Eu tentei, aos poucos e ela teve febre três dias. Achei melhor deixar como está. Enquanto eu não estiver com ela se ficar muito cheiro eu tiro com uma bombinha. Eu não sei porque ainda estou produzindo tanto leite assim.

Diorio: Apego... Você está apegada a ela. Fazendo dela um refugio e consequentemente, está fazendo com que ela mame mais, e você produza mais leite.

Eu: É... Pode ser.

Diorio: E que historia é essa de que você botou a Natalie pra fora de casa?

Eu: Ai Nathalia – suspirei – Eu amo minha mulher, você sabe disso.

Diorio: Sim. E é por isso que eu não estou entendendo porque você a colocou pra fora de casa.

Eu: Ela é praticamente uma visita naquela casa... – contei tudo pra ela e quando percebi, eu já estava chorando. – Eu amo muito ela, mas ela precisa acordar senão nós vamos deixar de existir.

Nathalia: Sabe o que eu penso disso... Enquanto ela estiver sob influencia daquele imbecil do Rodrigo, vocês duas terão tempos difíceis. Esse cara, parece estar fazendo tudo para acabar com o casamento de vocês e ele está conseguindo. Ele com certeza sabia que era seu aniversário e que ela queria ir pra casa mais cedo.

Eu: Será Nathalia? Ele não manda nela. Ele trabalha pra ela. Não pode dominá-la assim.

Nathalia: Mas domina. É uma droga mas domina. E ela vai ter que ver isso sozinha...

Eu: Vai...

Bela: Mamãe?

Eu: Oi amor?

Bela: Não quero mais... – fez o sinal.

Eu: Ok. Vamos trocar a fralda que você fez coco e está fedendo horrores. Obrigada por ficar com ela Nathalia.

Nathalia: É um prazer ficar com a minha princesa. – a beijou – Você vai ficar bem?

Eu: Sim – sorri de leve.

Nathalia: Se precisar, estarei aqui.

Eu:Obrigada. –eu fui pra minha sala, troquei a fralda da minha filha, ela não demorou adormir. A coloquei no sofá e trabalhei até a hora do almoço. Ela acordou fuialmoçar com ela e voltei para a empresa. Brinquei com ela um pouco trabalhei efomos embora as 15:30 quando fui pegar meu filho no colégio. Fomos pra casa eassim a semana passou bem rápido. Eu sentia tanta saudade da Natalie. Eu tinhaa bloqueado das redes sociais e no sábado vi que ela tinha ido a uma festa numclube famoso de Los Angeles, ela apareceu em diversas fotos como se o que estava acontecendo na nossa família não significasse nada. Eu odiava tantoisso.


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