Capítulo 40

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Nat: Ele está dirigindo super bem, corre um pouco, mas já falei pra ele não fazer isso.

Eu: É, ele gosta de correr, mas disse que está proibido de fazer isso. – ela entrou no closet ainda falando comigo.

Nat: Quando seu carro fica pronto?

Eu: Em dois dias. Vou usar o Audi. Minha mãe está usando meu outro. - ela logo veio já de camisola.

Nat: A gente precisa conversar.

Eu: Sobre?

Nat: Sobre domingo...

Eu: Natalie...

Nat: Priscilla, eu te amo. Doía me lembrar disso, doía muito. Eu não queria pensar no que aconteceu e falar do que aconteceu, porque eu não queria... – suspirou – Eu não queria odiar meu filho. Eu tinha medo de não amá-lo. Eu tinha medo o tempo todo dele se parecer com o Pedro e quando ele nasceu tão parecido comigo eu senti um alivio tão grande. E eu guardei esse fato numa caixinha e apaguei isso da minha mente até o Pedro procurar o Eric.

Eu: Você teve muito tempo pra me contar Natalie, eu sou sua mulher eu assumi o Eric, você parece não confiar em mim nunca.

Nat: Não diz isso. Eu confio em você mais do que em mim mesma, para. – me abraçou e sentou no meu colo. – Eu te amo. Me perdoa não ter tocado nesse assunto eu só não queria me machucar mais eu só não queria pensar em nada disso. – começou a chorar agarrada ao meu pescoço. Eu fiz carinho nas costas dela.

Eu: Tudo bem, eu te amo. Vamos deixar isso pra lá. – ela me soltou e me beijou. – Natalie, vamos viver nosso casamento como o que ele realmente é... Um casamento. Aquele contrato foi a nossa liberdade para sermos quem somos. Mas eu te amo e sempre te amei. Casamento é uma instituição e temos que cuidar dele, cultivar, ter dialogo, viver esse casamento. O contrato não abre concessão para dar desculpas para tudo e parece que indiretamente é isso exatamente tudo o que temos feito e não é justo com ninguém.

Nat: Desculpa ter feito isso. Eu sei que eu fiz muito isso todo esse tempo.

Eu: Te amo... Vamos cuidar de nós ok?

Nat: Sim... Eu te amo... Obrigada por tanto – me abraçou e ficamos assim um tempo. – Eu estou cansada. Muito cansada – a gente riu. – A Bela é um furacão, meu Deus, amor ela nem come açúcar além dos sorvetes, porque ela é assim? Ela me odeia.

Eu: Ela não odeia você – gargalhei – Você só não passou tempo suficiente com ela para saber lidar com ela. Ela fica super bem comigo e com o Eric e até com a minha mãe.

Nat: Eu fui uma mãe tão relapsa.

Eu: Não fica remoendo isso. Faça o melhor a partir de agora. Amanhã eu vou deixar nosso filho na escola, você vai busca-lo e vai leva-lo para a aula pratica dele. O apoie, esteja presente, demonstre mais interesse amor. Você decidiu dar um tempo na sua carreira para viver 24 horas para sua família então recupere seus laços.

Nat: Você é incrível sabia? Eu poderia transar com você se eu não estivesse exausta.

Eu: Eu conheço um método para relaxar – a virei na cama.

Nat: Ah é?

Eu: É... – desci e tirei a calcinha dela e a chupei. Ela ficou até sem ar e não demorou muito a gozar.

Nat: O que foi isso?

Eu: Uma dose de bem estar – a beijei.

Nat: Quero essa dose todos os dias, quem sabe umas 3 vezes por dia.

Eu: A gente ia ter que viver na cama e eu não posso parar de trabalhar pra isso amor...

Nat: Casa comigo?

Eu: A gente já é casada.

Nat: De novo... Casa comigo de novo e seja minha de novo? Vamos fazer isso de novo, renovar nossos votos. Só nós duas e nossos dois filhos.

Eu: Vou pensar no seu caso. Boa noite – dei um selinho nela.

Nat:O que? Como assim vai pensar? –apaguei o abajur. – Priscilla... –eu ri. Ela dormiu indignada.


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