Capítulo 23

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Isadora Fonseca Diniz.

26 de julho — 09:11
Quarta-feira.

    Me espreguicei incomodada com a luz do sol em meu rosto, ontem a noite esqueci de fechar uma parte da cortina. Cocei meus olhos e encarei o Samuel ao meu lado, sorri vendo o mesmo acordado, mexendo em seus pezinhos.

— Bom dia, meu amor, já está acordado a muito tempo? — Dei um cheiro nele. Samuel sorriu abraçando meu pescoço. — Dormiu bem? — O abracei trazendo para meu colo.

— Hum...— Ele balbuciou tentando abaixar minha blusa, eu coloquei ele no peito e peguei meu celular para ver que horas eram.
  
    Tinha duas mensagens de áudio do Juan, entrei na conversa e comecei a ouvir, assim que Samuca escutou a voz do Juan, sorriu encarando o celular curioso.

(Áudio: Bom dia, minha princesa, acho que vocês não estão acordados ainda mas nosso cinema está de pé, né?)

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(Áudio: Bom dia, minha princesa, acho que vocês não estão acordados ainda mas nosso cinema está de pé, né?)

(Áudio: Estou indo no banco rapidinho resolver umas coisas, não lembro a hora que você falou e não estou achando pelas mensagens.)

    Neguei rindo, Juan esquece tudo

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    Neguei rindo, Juan esquece tudo. Respondi o mesmo e me levantei ainda amamentando o Samuca.

    Fui no banheiro me virando nos trinta para não incomodar meu bebê no colo e coloquei o café para passar. Samuel parou de mamar, cortei as frutinhas dele e deixei ele explora-las. É bom ter um descanso do trabalho, para ficar mais com o Samuel e poder sair.

    Hoje ele vai dormir com meus tios, o horário que tinha para o filme que escolhi é seis e quarenta da noite, sem contar que Samuel ainda não tem idade para ir a um cinema. Aproveitei que ele estava quietinho comendo para dar uma geral na sala, não estava com fome então apenas tomei um café antes de começar minhas tarefas, sempre de olho nele, óbvio, morro de medo do Samuel se engasgar e eu não ver.

Juan de Oliveira Cardoso.
12:29

    Saí do banco já sem paciência, na boa, demora muito para abrir uma conta, eles enrolam muito, tá maluco, cheguei aqui cedinho, banco abrindo e saí agora, passou um monte de gente na minha frente. 
 
    Decidi abrir uma conta para guardar um dinheiro todo mês, na pretensão de usar no meu futuro com a Isadora e o Samuel. Beleza, pode parecer precipitado mas hoje em dia tudo está caro, comprar uma casa, um carro, escola, se tu não pensar em papo de futuro e se planejar, já era, não dá certo.

Amor que curaOnde histórias criam vida. Descubra agora