"Um dia alguém vai chegar, o amor que cura
Me abraçar e me segurar, só não me segura
Me mostrar que ainda vale amar e cumprir a jura
De ficar e não abandonar da forma mais pura..."
Depois de ser abandonada por quem mais deveria amá-la e sofrer u...
Me joguei no tapete totalmente acabada, hoje o dia foi extremamente cansativo. Eu e minha tia chegamos do centro ia dar três da tarde, não paramos de fato para almoçar, comemos apenas um salgado e voltamos a fazer nossas coisas. Nem descansamos, demos logo uma faxina pesada na casa e estava tudo limpinho, desde o portão até os quartos, tudo preparado para nos mudarmos de fato. Meu tio chegou a uma hora atrás e veio nos ajudar.
— Cansei. — Tia Kiara sentou no sofá com meu tio. Samuel estava no carrinho, já meio irritado por conta do sono.
— Obrigada pela ajuda, vocês foram uns anjos. — eles sorriram negando.
— Não precisa agradecer, filha, estou feliz por você. — Meu tio falou pegando o celular. — Quer ir jantar lá em casa, meu amor? Já está tarde.
— Vou ficar por aqui mesmo, tio, Samuel já está com sono. Acho que vou fazer um miojo e comer.
— Tem certeza? Tem comida congelada lá, querida. — Tia Kiara perguntou. Me sentei no chão, pegando o Samuel no colo.
— Tenho, obrigada. — Sorri me levantando junto com eles. — Obrigada mais uma vez, nunca vou esquecer do que estão fazendo por nós. — Os abracei apertado.
— Nós amamos você, Dorinha. — Tio Henrique beijou minha cabeça. — Qualquer coisa sabe onde nos encontrar, não exite em nos ligar, eu venho correndo na hora. — Falou preocupado.
— Não se preocupe, tio, qualquer coisa eu aviso vocês. — Sorri.
— Fica com Deus, meus amores, boa noite. — Tia Kiara beijou nosso rosto.
Acompanhei eles até o portão e fiquei esperando até ver eles chegarem em casa, os dois acenaram animados e eu ri entrando em casa.
— Vamos tomar um banho para dormir, meu amor? Você já está alimentado, precisa descansar agora. — Fiz um carinho nas costas do Samuel. Ele está estranhando um pouco a casa.
Caminhei até o banheiro com ele, pus para encher a banheira e o deitei na cômoda em seu quarto, tirando toda sua roupinha.
— Essa é a nossa nova casa, filho, pelo menos até a mamãe conseguir algo melhor para nós dois. — Conversei com ele enquanto limpava seu bumbum. — Você vai amar brincar aqui, a mamãe amava. — Ele me olhou atento, soltando uns resmunguinhos manhosos. — A mamãe e o dindo sempre chegávamos da escola e íamos direto para o balanço, hoje em dia não tem mais mas a mamãe pode coloca um para você quando estiver maior, o que acha?
Ele me respondeu com um resmungo, sorri dando um cheiro em seu cabelinho e o levei até o banheiro. Dei um banho no Samuel, coloquei seu pijama e me sentei no sofá para amamenta-lo e tentar fazer ele dormir. Peguei meu celular pela segunda vez no dia e vi que tinha uma mensagem do Juan enviada de manhã, arregalei os olhos e tratei logo de responder.
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