Isadora Diniz Cardoso.
03 de Novembro — 12:56
Domingo.A ansiedade aumentou ao ver o Aroldo trazer o balão para o meio do quintal, meu tio Henrique e o Tutu estavam atrás de nós com a fumaça colorida para acender segundos antes de estourarmos o balão.
— Estou nervosa. — Sorri trêmula abraçada com meu garotinho mais velho.
— Relaxa, baixinha, agora vamos saber se vamos ter uma princesa ou outro príncipe. — Juan beijou minha cabeça.
— Você ligou para os seus pais, Leo? — O lembrei.
— Vou ligar. — Correu pegando o celular, segundos depois a Michele e o Márcio apareceram na tela. — Vão revelar agora.
— Achei que tinham esquecido da gente. — Michele falou. Leo fez uma cara de paisagem nos fazendo rir baixo, afinal, ele realmente esqueceu deles.
— Vamos começar então? — Tia Kiara sorriu colocando o Heitor atrás da gente. — Abaixa, menino, senão vai aparecer nas fotos.
— Eu sou velho, mãe, minha coluna não aguenta. — Resmungou se abaixando.
— Iih, muito fraquinho. — Gustavo zoou abraçado com o Yuri.
— Mais tarde você vê o fraquinho. — Olhou para o homem com malícia, nos fazendo rir.
— Aí, Jana, te traindo na cara dura. — Hiago apontou.
— Deixa ele, eu vou com a Andressa e as crianças gastar o dinheiro dos dois. — Deu de ombros fazendo toque com a Andressa.
— Pobres porém se amando. — Juan riu pegando o Samuel no colo.
Minha avó apareceu com um palito encapado com fita bege, apenas a pontinha estava sem para furar o balão.
— Aqui, meu amor, cuidado com a ponta. — Entregou para o Samuel que ficou todo bobo.
— Começa logo a contar, mamãe. — Ele falou eufórico me arrancando um sorriso.
— Cinco! — Ulisses puxou o coro e acompanhamos.
Eu estava sentindo minha boca seca, meus dedos estavam trêmulos e eu sentia o bebê mexer em minha barriga como se quisesse falar por si próprio o que é.
Quando a contagem chegou ao fim, Samuel furou o balão com a maior empolgação do mundo e vários papeizinhos rosas voaram pelo quintal junto da fumaça. O choro foi involuntário ao ver a nossa família gritar e comemorar com a gente, Juan me abraçou apertado junto com o Samuel e pude ouvir ele fungar.
— Vamos ter uma garotinha, baixinha. — Ele murmurou rindo em meio ao choro, eu fiz o mesmo beijando seus lábios.
— A nossa princesinha. — Sorri passando a mão em seu rosto. — Você gostou, meu amor? — Peguei meu garotinho no colo. Eu evito muito pegar ele por conta do peso nas agora eu não estava me importando. — Você vai ter uma irmãzinha.
— Eu amei! — Ele sorriu abraçando meu pescoço.
— Parabéns, meus amores. — Minha avó correu nos abraçando. — Que Deus abençoe essa princesinha, que venha com muita saúde. — Beijou minha barriga.
— Obrigada, vó. — A abracei apertado. — Obrigada por tudo. — Sussurrei beijando seu rosto.
— Ah meu amor. — Ela sorriu chorando. — A vovó quem agradece todos os dias por ter vocês aqui de novo, só Deus sabe o quanto eu sofri longe de você, minha Dorinha, mas estamos juntos agora e estou ganhando mais uma bisneta, eu não poderia estar mais feliz. — Me abraçou novamente. — É, meu filho, vai ter um genro no seu sofá. — Brincou arrancando uma risada do Juan.
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Amor que cura
Любовные романы"Um dia alguém vai chegar, o amor que cura Me abraçar e me segurar, só não me segura Me mostrar que ainda vale amar e cumprir a jura De ficar e não abandonar da forma mais pura..." Depois de ser abandonada por quem mais deveria amá-la e sofrer u...