Isadora Diniz Cardoso
13 de agosto — 11:57
Domingo— Mamãe, a tia Bru está chamando no portão. — Samuel gritou animado.
— Eu vou lá abrir, pivete. — Juan falou lavando a mão. Ele foi até lá e voltou com as quatro, Julinha já estava até de biquíni.
— Que lindas. — Sorri recebendo o abraço da Julinha.
— Já está doida para ir para a piscina. — Dona Teresa falou me abraçando. — Está linda, meu amor.
— Obrigada, a senhora também. — Sorri a olhando. — E como está aquilo lá? — Sussurrei. Dona Teresa está conhecendo um homem, ele trabalha perto do salão e pelo visto ela está gostando bastante dele, o mesmo parece ser gente boa pelo o que as gêmeas falaram.
— Está tudo bem, vamos sair amanhã depois do trabalho. — Ela sorriu apaixonada. — Ai, Isa, o Aroldo é um homem incrível, sabe? Ele me entende em relação aos meus filhos já que tem dois do outro casamento, me respeita, mas quero ir com calma antes de contar para o Juan, ele é muito protetor e não quero que se preocupe antes de eu saber no que vai dar.
— Está certa, sogra, Juan iria ficar preocupado e poderia atrapalhar na decisão da senhora. — Concordei. — Mas fico feliz em vê-la assim, a senhora merece ser feliz. — Beijei o rosto dela.
— Onde eu coloco essas coisas, Isa? — Bia se aproximou com a Bru, as duas com travessas na mão. Beijei o rosto delas as ajudando.
— Coloca no balcão mesmo, vou pôr o pudim lá na geladeira. — Elas concordaram.
Entrei deixando o pudim na geladeira, estava entrando quando ouvi a voz do meu primo no portão. Fui até lá e sorri divertida vendo ele e a Lala com a mesma blusa que dei para o Juan, meu tio estava do mesmo jeito com uma camisa com a cara do tutu e dele. Combinamos de deixar eles iguais, no caso do tutu, a camisa dele era com o rosto dele e da Estela, e a bermuda o rosto dele e do meu tio.
— Ah não, vocês também? — Juan falou aparecendo atrás de mim, eu gargalhei junto com a Jana e minha tia ao ver a expressão dos três.
— Isso foi combinado, não foi? O meu ainda é pior, eu tenho a bermuda. — Tutu exclamou apontando.
— Arrasaram nos presentes esse ano. — Tio Henrique riu beijando minha cabeça.
— Feliz dia dos pais, tio. — O abracei apertado.
— Obrigado, minha filha. Faltou o seu rosto na minha camisa. — Sorriu me olhando.
— Deixa para o próximo ano. — Sorri. — Pode entrar, gente, dona Teresa e as meninas já estão lá atrás. Cadê a vovó? — Perguntei dando um cheiro na Estela que dormia no colo da mãe, e beijei a cabeça da minha amiga.
— Está vindo aí, não quis que eu buscasse ela. — Heitor falou. Desejei feliz dia dos pais para ele e fomos lá para trás.
— Dona Chica deve estar namorando. — Juan sorriu divertido.
— Com certeza, seu Caetano chora nesse momento. — Jana falou rindo, nós rimos junto.
O homem realmente não desistiu até hoje.
— Mamãe, piscina. — Meu garotinho falou abraçando minhas pernas.
— Primeiro o almoço, filho, depois vocês vai para a piscina. — Ele fez um bico. — A vovó Teresa fez a macarronese que você ama, filho, vai fazer essa desfeita para ela? — Samuel negou ainda bicudo. — Então, a mamãe já vai colocar sua comida, tá bom?
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Amor que cura
Romance"Um dia alguém vai chegar, o amor que cura Me abraçar e me segurar, só não me segura Me mostrar que ainda vale amar e cumprir a jura De ficar e não abandonar da forma mais pura..." Depois de ser abandonada por quem mais deveria amá-la e sofrer u...