Juan de Oliveira Cardoso
25 de janeiro - 09:13
Sábado.Vesti a cueca e uma bermuda preta, peguei uma regata cinza no armário e me vesti, arrumei o cabelo, a barba, passei perfume e desodorante e calcei o chinelo. Coloquei minha carteira no bolso junto com o celular e saí do quarto já ouvindo vozes na sala.
— Bom dia, dona Teresa. — Falei beijando a cabeça da minha mãe e a abracei.
— Bom dia, meu amor, está cheiroso. — Sorriu beijando meu rosto.
— Está mesmo, não entendi. — Minha grávida falou enciumada. Eu ri abraçando a mesma e enchi seu pescoço de beijos.
— Sabe que eu sempre fui cheiroso, minha ciumenta. — Dei um cheiro nela. — Cadê as crianças?
— No quarto, Julia está ajudando o Samuel a se arrumar. — Isadora falou colocando café para a minha mãe.
— Vou deixar meu cartão com você, filho. — Eu neguei. — Juan...
— Eu paguei o material das meninas até a faculdade, acha que eu não vou pagar o da Julia? Relaxa, mãe. — Sorri a olhando. — Graças a Deus não está faltando, não se preocupa.
— É muito dinheiro, meu filho, agora tem a Soso vindo.
— Não esquenta com isso, sogra, temos tudo sob controle. — Minha garota falou se sentando ao meu lado. — Não esquece de comprar as canetas coloridas dela, você prometeu. — Me olhou.
— Não vou esquecer.
— Juju! — Julia sorriu correndo até mim, me afastei um pouco para abraçar minha loirinha.
— Bom dia, meu amor, está linda. — Sorri a vendo com uma jardineira com flores bordadas e uma camiseta branca por baixo, no pé um tênis confortável. — Preparada para comprar suas coisas?
— Sim, muito! — Falou pulando em minha frente. — Quero tudo colorido.
— Combinado. — Fizemos um toque. — E você, filho?
— Homem aranha. — Falou rápido nos fazendo rir.
— De novo, Samuca? — Minha mãe perguntou.
— lógico, vovó, eu sou o homem aranha. — Falou óbvio, minha mãe riu enchendo ele de beijos.
— Todo mundo já tomou um café reforçado? — Os dois concordaram. Olhei para as mulheres em minha frente e as duas confirmaram. — Ok, então os dois fazer xixi para irmos tranquilos. — Me levantei, Samuel foi para o nosso quarto correndo e a Julia para o do corredor. — As gêmeas estão em casa, mãe?
— Só a Bruna, Bia foi pagar o celular dela e depois ia encontrar com umas amigas.
— Ela e o Leo estão mesmo ficando, né? Acho tão lindos. — Minha esposa falou sorrindo. — Essa semana vi uma foto deles comendo açaí na praia.
— Eu vi essa foto. — Minha mãe falou. — Eu gosto dos dois juntos, seu irmão é um homem muito bom apesar da diferença de idade deles.
— Eu gosto também. — Falei simples. Os dois já estão se conhecendo realmente tem quase três meses, Beatriz ficou mais feliz depois disso e se ela está feliz, eu também estou. — Vamos? — Falei vendo os dois voltarem.
— Sim. — Falaram juntos já indo para a porta.
— Ei, nossos beijos. — Minha mãe falou, as duas crianças voltaram rindo e abraçaram as duas. — Ah bem, achei que iam esquecer.
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Amor que cura
Roman d'amour"Um dia alguém vai chegar, o amor que cura Me abraçar e me segurar, só não me segura Me mostrar que ainda vale amar e cumprir a jura De ficar e não abandonar da forma mais pura..." Depois de ser abandonada por quem mais deveria amá-la e sofrer u...