Epílogo

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Isadora Diniz Cardoso 27 de janeiro — 10:34Sábado

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Isadora Diniz Cardoso
27 de janeiro — 10:34
Sábado

     Vejo Samuel correr até mim com um bico enorme, meu menino já está com dez anos, grande e cada vez mais parecido com o pai no jeito.

    Atrás dele vinha o Tutu rindo de algo enquanto segurava a mão da Estela, agora com seis anos está super parecida com a minha amiga, o cabelo cacheado igual o da mãe é o xodó de todos da família. Um pouco mais atrás também estava meu marido, fazendo uma careta ao me ver enquanto voltava com a Sofia no colo, nossa princesa vai fazer cinco anos e está a minha cara. Eles foram na pracinha brincar mas pelo visto não durou muito.

   Alugamos uma casa de praia e vamos comemorar antecipado o aniversário da Sofia, quase todos da família estão aqui com a excessão da Bia, meu irmão e da minha avó, que está na casa da família do namorado dela, pois é, finalmente dona Chica deu uma chance para o amor e não foi com o pobre coitado do Caetano. 

    Nossas vidas graças a Deus estão ótimas, todos conquistando seus sonhos, minha sogra se casou com o Álvaro três anos atrás e estão morando na casa dele mais para o centro da cidade, a casa delas ficou para a Bruna e para o Hiago que se casaram no ano retrasado e estão à espera do Luiz Miguel, minha cunhada está grávida de sete meses e o Juan surtou quando descobriu, meu marido ficou ainda mais louco quando soube que iríamos ser os padrinhos, está todo bobo. Já a Bia e meu irmão estão noivos, ela está morando com ele desde novembro do ano passado.

   Jana e Tutu estão muito felizes, decidiram parar só na Lala mesmo. Ambos fazem de tudo pela minha afilhada, estão sempre passeando por aí para criar memórias com ela. E eu e o Juan estamos melhores do que nunca, decidimos ficar só com dois filhos por enquanto mas quem sabe no futuro não mudamos de ideia.

— O que foi desse bico? — Perguntei trazendo ele para o meu colo.

— Tinha um menino atrás da Sofia. — Murmurou cruzando os braços.

— Estávamos brincando de pique-esconde, Samuca. — Sofia respondeu óbvia.

    Respirei fundo encarando meu marido, Samuel continua tendo um ciúme enorme pela irmã dele, não pode chegar ninguém perto que ele já emburra e fica assim.

— O que já conversamos sobre isso, filho? Hum? — Dei um cheiro nele. — A sua irmã tem os amiguinhos dela assim como você tem os seus, isso não vai fazer ela se esquecer de você. 

— Mas ela é só minha.

— Sim, ela é sua irmã mas tem que ter os amigos dela também, filho, não é assim. — O olhei. — A Lala e a Julinha não tem os amigos delas? — Samuel assentiu. — Então, sua irmã também. — Ele negou agarrando meu pescoço.

— A vovó e o vovô chegaram! — Estela exclamou animada ao ver o carro dos meus tios parar em frente a casa.

— Vai lá falar com eles. — Tutu falou e não precisou de muito para a Estela correr até eles, Sofia se remexeu no colo do meu marido que a colocou no chão, ela seguiu a prima direto para os abraços dos avós.

Amor que curaOnde histórias criam vida. Descubra agora