Capítulo 34

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Isadora Fonseca Diniz.

27 de outubro — 17:23
Sexta-feira.

    Entrei saltitante com a caixa em minhas mãos, as caixinhas do aniversário do meu bebê chegaram e estou doida para montá-las.

— Chegaram? — Juan perguntou voltando do quarto do Samuel. O mesmo cochilou tem meia hora e ele foi colocar o Samuca no berço.

— Sim. — Sorri me sentando no tapete, Julinha correu sentando ao meu lado. — Quer abrir? — Ela me olhou concordando.

    Passei apenas a faca na fita e deixei a mesma abrir a caixa, mesmo sendo apenas oito caixinhas, vai dar um toque lindo na mesa.

— Que lindas! — Julinha exclamou tirando o papel que embrulhava as caixinhas. — Olha, Juju.

— São lindas mesmo, princesa. — Ele se sentou ao meu lado.

— Ficaram tão perfeitas. — Fiz um bico sentindo meus olhos arderem.

— Vai chorar, amor? — Juan riu me puxando para seu peito. Funguei concordando. — Já estou até vendo semana que vem, como vai ser. — Falou divertido.

— Vou chorar também. — Funguei passando a mão em meu rosto. — Vamos encher? — Mudei de assunto, caso contrário choraria mais.

— Sim! — Julina deu pulinhos animada.

   Juan se levantou pegando a sacola de doces no armário, ele sentou em nosso lado novamente e despejou os doces no tapete.

— Vamos fazer o seguinte, vou abrir as embalagens e cada um fica encarregado de colocar um doce, assim ninguém se perde e tem os mesmos doces em todos. — Falei. Os dois concordaram.

    Eu comprei pirulito, balas de sabores sortidos, batom de chocolate, chiclete, jujuba, confete, caixa de bis para distribuir nas caixinhas, paçoca e fini, achei uma quantidade boa, afinal, somos poucas pessoas e com certeza vai sobrar, por isso comprei sacolinhas de papel baratinhas para entregar para os que não pegarem a caixinha, quero que todos saiam com doce, até porquê adultos também comem.

   Abri todas as embalagens e distribui três doces para cada e fomos montando as caixinhas e sacolinhas. Percebi Juan distraído com as sacolinhas, peguei uma bala de morango e estendi para a Julinha, ela sorriu sapeca pegando o doce e abriu, colocando na boca rápido, fiz o mesmo e Juan nos olhou com os olhos estreitos.

— Acham que eu não vi vocês comendo bala sem mim? Bom saber, dona Isadora e dona Julia. — Ele falou fazendo cosquinha em nós duas. Gargalhamos. — Podem me dar uma também, euem. — Sorri abrindo uma bala e coloquei em sua boca. — Obrigado. — Murmurou mastigando a bala.

— Mastiga primeiro, menino. — Ri voltando a colocar nas sacolinhas. — Mesmo montando todas vai sobrar.

— Melhor para nós, podemos comer. — Juan mexeu as sobrancelhas. Julinha riu concordando.

  Vão ser treze sacolinhas, contando com as caixinhas, fora a nossa família, os únicos que virão vai ser o seu Inácio e a esposa dele, apesar de eu não o conhecer pessoalmente ainda, ele foi alguém muito importante para o Juan, meu namorado sempre fala do mesmo e conta como se conheceram, achei mais do que justo falar para ele chamá-los.

    Terminamos em meia horinha de montar e fechar tudo, ficaram as coisas mais lindas do mundo, super recheadas, colocamos bastante bala e chiclete, o pirulito tinha duas opções, o de pozinho e o normal de  melancia, melhor sabor na minha opinião. Acabamos optando por colocar os chocolates no dia dois mesmo, acabaria derretendo e ficando ruim até lá. Colocamos tudo na caixa que veio, organizamos certinho e guardei no quarto do Samuel.

Amor que curaOnde histórias criam vida. Descubra agora