Capítulo 36

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Isadora Fonseca Diniz

02 de novembro — 15:49
Quinta-feira.

   Estou ficando doida com tanta coisa para fazer, eu juro, a melhor coisa que fizemos foi passar a festa para a noite, caso contrário não daríamos conta de terminar tudo. Acabei de voltar da costureira, o macaquinho que eu decidi usar simplesmente rasgou quando fui vestir enquanto decidia o que usar hoje, ele foi o único que eu gostei e que combinou com a festa então uma amiga da minha avó já costurou ele para mim, ela foi um anjo.

    Minha tia e a Jana estão aqui em casa me ajudando com a comida, não vamos fazer churrasco, toda festa é isso então quisemos dar uma mudada, nós vamos fazer uma noite de massas. Vai ter algumas opções de macarrão, vários molhos, lasanha, vamos fazer medalhões de frango e carne assada para acompanhar tudo, e claro, salgadinhos para complementar

Minha avó está fazendo duas lasanhas na casa dela, assim como o pudim para a sobremesa, dona Teresa está fazendo o molho de queijo que sou apaixonada e um pavê, já eu, tia Kiara e Jana estamos fazendo os molhos mais tradicionais e vamos cozinhar as massas mais perto do horário para não ficar ruim, minha avó tem jogo de buffet então manteria tudo aquecido.

— Samuca dormiu. — Minha tia falou voltando para a cozinha. Samuca está estranhando toda a agitação da casa, chorou duas vezes pela manhã apenas me querendo ou apontando para uma foto do Juan, foi tenso fazer as coisas com ele nos braços.

— Obrigada, tia. — Agradeci mexendo o molho com carne moída. — Tutu conseguiu comprar o refrigerante?

— Conseguiu, já estão voltando. — Jana falou cortando.

— Graças a Deus. — Respirei fundo, me sinto cansada. Meu celular começou a tocar, minha tia assumiu a panela que estava comigo e eu fui atrás do celular. Sorri vendo ser o Juan então atendi. — Oi, amor.

— Oi, princesa. Tudo certinho aí? Só consegui te ligar agora, estou correndo aqui para dar tempo de tudo. — Mesmo juntos há alguns meses, meu coração acelera a ouvir sua voz.

— Está uma loucura, amor, sério. — Caminhei até o quintal, me apoiei na porta, olhando toda a decoração que ficou incrível. — Aqui fora já está tudo certo, colocamos as luzes e as fotos na árvore, a decoração está linda e as mesas também, só falta montar o jogo de jantar. Samuel quis ficar grudado comigo o dia todo, estranhou bastante toda a agitação da casa e minha tia conseguiu fazer ele dormir agora. — Estalei a língua. — Acredita que meu macaquinho rasgou? Sorte a minha que uma amiga da minha avó é costureira, ela arrumou rapidinho.

— Pô, o dia foi agitado hoje. — Ele riu. — Estou doido para ir para casa, apertar nosso pivete. Vi o vídeo quase agora, ele gostou pra caraca, né?

— Demais. — Sorri. — Não sabia com o que brincar primeiro. Queria ter te visto mais cedo, poderia ter me acordado.

— Vocês estavam dormindo agarrados, fiquei com pena de acordar. — Falou. — Eu preciso desligar, princesa, seu Eduardo chegou aqui, mais tarde eu estou indo. Minha mãe levou minha mochila?

— Ainda não, ela disse que daqui a pouco as meninas vão vir trazer junto com o pavê e os brigadeiros.

— Beleza, vou lá. Eu te amo, devo chegar aí já, já.

— Eu também te amo, amor, bom trabalho.

— Obrigado, amor.

Amor que curaOnde histórias criam vida. Descubra agora