Isadora Diniz Cardoso.
06 de Novembro - 18:18
Quarta-feira.Tutu chegou tem uns cinco minutos e já foi direito para a quadra jogar bola com os meninos, as crianças agora estão brincando com outras, Julia no seu patins e Samuel na bicicleta.
— Sai do meio, cara, pô. — Escutamos a voz do Heitor brigando com outra cara, Janaína negou com os olhos arregalados.
— Meu Deus, eu não quero criar uma filha sozinha. — Murmurou nos fazendo rir.
— Relaxa, amiga, no máximo uma perna quebrada. — Dei dois tapinhas no ombro da mesma que me olhou sem reação. Eu ri com as gêmeas. — Estou brincando, garota, eles se entendem nesse jogo aí.
— Não brinca com isso, menina, eu reclamo do seu primo mas não sei viver sem meu filho mais velho. — Falou sentida.
— É normal namorado ou marido ser tipo um filho? Porque sério, Hiago é a mesma coisa. — Bruna falou expressiva. — Não sabe aonde está nada, me liga para saber que remédio ele tem que tomar para tal coisa que está sentindo, pergunta o que ele veste, e por aí vai.
— Ah, meu amor, a maioria deles sim. — Passei a mão na barriga. — Juan as vezes não sabe nem se é para lavar a cabeça e fica me perguntando.
— É sério? — Bia riu e eu concordei.
— Uma vez a gente voltou da praia tarde, ele rolou aquela areia inteira, nadou por horas e me perguntou se era para lavar o cabelo aquela hora, quase enfiei debaixo da água para ele ter certeza.
— Homem é tudo igual. — Jana negou.
— Mamãe, eu quero churros. — Samuel falou manhoso, parando a bicicleta na minha frente, Julinha veio atrás dele do mesmo jeito.
— Churros, filho? Já está quase na hora da janta. — Entreguei a garrafa de água para ele.
— Por favor, mamãe, um pequeninho, vai demorar para a gente comer. — Ele se apoiou na minha perna enquanto bebia a água.
— Um pequenininho então, tá bom? — Ele concordou animado. — Você quer também, Julinha?
— Sim! — Sorriu tirando o patins.
— Ai eu quero também, o cheirinho está tão gostoso. — Jana falou. — Mais alguém? — Me levantei pegando a carteira da bolsa.
— Eu quero. — Bia falou.
— Estou sem fome até para um pequeno, me entupi com o biscoito da crianças. — Bru falou se esparramando no banco.
— Então fica com ela para mim, por favor? Só para eu ir lá.
— Ainda pergunta, mulher? — Bruna pegou a Estela no colo, dando um beijo na minha afilhada que sorriu agarrando o cabelo da Bru. — Menina... — Riu soltando as mãozinhas.
Fomos com as crianças até a barraquinha de churros, tinha umas cinco pessoas na nossa frente.
— Mamãe, eu quero de doce de leite. — Samuel pulava ao meu lado, ansioso para comer seu churros.
— A mamãe vai comprar, sem coco ralada? — Ele concordou abraçando minha barriga, deixando um beijo na mesma. — Até eu fiquei com vontade de comer. — Dei um cheiro nele, meu neném grande riu se encolhendo ao sentir cosquinha.
— Será que os meninos querem? — Bia falou os olhando.
— Não sei, meu marido eu sei que se eu comprar ele come mas os outros eu não sei. — Jana falou. — Vou até já comprar o dele porque sei que se me ver comendo vai querer.
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Amor que cura
Romance"Um dia alguém vai chegar, o amor que cura Me abraçar e me segurar, só não me segura Me mostrar que ainda vale amar e cumprir a jura De ficar e não abandonar da forma mais pura..." Depois de ser abandonada por quem mais deveria amá-la e sofrer u...