Isadora Diniz Cardoso
17 de agosto — 05:30
Quinta-feiraDespertei com o despertador tocando, me estiquei desligando o mesmo e me espreguicei, sentindo os braços do Juan ao redor do meu corpo. O abracei, beijando seu rosto.
— Bom dia. — Ele murmurou contra meu pescoço.
— Bom dia, amor. — Bocejei. Juan se esticou distribuindo vários beijos pela minha barriga.
Ainda não me acostumei com isso.
— Bom dia, bebezinho. — Juan falou me fazendo derreter. — Estou com preguiça hoje. — Ele se jogou ao meu lado novamente.
— Eu falei para dormir cedo ontem, não quis me ouvir. — Dei de ombros me sentando. Ontem Juan e meu primo ficaram até tarde jogando FIFA, não sei que horas foram dormir, eu já estava no quinto sono com meu garotinho.
— O jogo estava bom demais. — Sorriu divertido, coçando os olhos.
Me levantei prendendo o cabelo em um coque, fui até o banheiro, fiz as minhas coisas e caminhei até o quarto do meu neném grande. Sentei ao lado dele na cama e distribui beijos pelos seus ombros e costas.
— Filho, vamos acordar? Esta na hora? — O chamei passando a mão em seu rostinho.
— Hum. — Ele resmungou começando a despertar.
— Bom dia, meu amor. Vamos acordar? — Sorri o vendo acordado.
— Bom dia, mamãe. — Sussurrou. Sua voz rouca de manhã me derrete.
— Vamos levantar, a manhã passa voando. — O puxei pelos braços, Samuel riu abraçando a minha barriga. — Está dando bom dia para o bebê, amor?
— Sim! — Exclamou beijando minha barriga. — Quero ver ele logo.
— Na próxima ultrassom a mamãe tenta te levar, ok? — Ele concordou. — Agora vamos, mocinho. — O peguei no colo.
Caminhei com ele até o banheiro, o ajudei com suas coisas e voltei para o seu quarto, normalmente dou banho nele pela noite, acho muito cedo para isso e sei que ele se incomodaria, tento fazer essa rotina escolar a mais leve possível. Óbvio, tem dias que estão muito calor, ele acorda suado mesmo com o ar condicionado e é necessário, outros eles apenas faz birra como qualquer outra criança mas na maioria das vezes é tranquilo.
— O que você quer de almoço hoje? — Perguntei vestindo o uniforme nele.
— Batata frita. — Sorriu sapeca.
— Batata frita? — Fingi surpresa. — A mamãe vai ter que ver se tem batata em casa.
— Hum, eu ouvi batata? — Juan entrou no quarto. Estava de banho tomado e com a calça do trabalho.
— Papai! — Samuel correu sem esperar eu terminar de colocar a camisa, estava todo torto.
— Bom dia, pivete. — Juan beijou o rosto do nosso filho, terminando de colocar a camisa do uniforme. — Sobre o que estão conversando? — Sentou com ele ao meu lado.
— A mamãe peguntou o que eu quero de almoço, aí eu pedi batata frita. — Samuel explicou gesticulando. Sorri colocando suas meias e o tênis.
— Que delícia, eu também quero. — Juan sorriu.
— O almoço vai ser bem gostoso hoje. — Sorri. — Pronto, filho, agora pega lá as coisas para a mamãe arrumar seu cabelo.
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Amor que cura
Romance"Um dia alguém vai chegar, o amor que cura Me abraçar e me segurar, só não me segura Me mostrar que ainda vale amar e cumprir a jura De ficar e não abandonar da forma mais pura..." Depois de ser abandonada por quem mais deveria amá-la e sofrer u...