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Faltavam poucos minutos para a chegada da minha namorada no meu apartamento, nós tínhamos combinado de jantar hoje a noite, já que ainda não tivemos um tempo para nós desde que ela voltou de viagem. O molho borbulhava na panela junto com todos os temperos e o camarão que coloquei junto, o macarrão estava quase pronto e o último passo era somente misturar os dois quando tiverem prontos, mas antes disso acontecer a porta do apartamento foi aberta e atrás dela tinha minha namorada.
Vic entrou pelo cômodo animada, e a animação aumentou quando seus olhos se encontraram com os meus, a mulher veio saltitando até a cozinha, que era separada da sala somente com um balcão, e me agarrou em um abraço, eu apertei sua cintura com meus braços, me acomodando no contato físico oferecido, e prolongando isso até onde conseguir.
— Fiquei com saudade - ela falou afastando o rosto do meu pescoço.
— Eu também, amor, muita saudade - respondi, sentindo suas mãos na lateral do meu rosto, me puxando em direção a sua boca em seguida.
Foi um beijo inocente que demonstrava o sentimento de saudade que nós sentíamos, que começou a esquentar quando minha namorada puxou de leve meu lábio inferior, ela soltou uma risada quando soltou meu lábio e eu insistir em colar eles de novo.
— Isso que eu chamo de saudade - ela ironizou, revirando os olhos com um sorriso trapaceiro no rosto.
— Não me venha com essa, você que começou com a provocação - murmurei chateada, ganhando mais um selinho da jogadora antes dela se soltar completamente do meu aperto - ei, quero você perto...
Victoria me olhou com a sobrancelha arqueada, cruzando os braços em seguida.
— Você tá realmente carente, meu amor.
— Claro, você ficou longe por um montão de tempo - falei, puxando ela pela cintura até que nossos quadris se colaram, Vic passou os braços pelos meus ombros com um sorriso malicioso no rosto.
— Verdade, a gente precisa tirar o atraso - zombou, e dessa vez quem revirou os olhos foi eu - prefiro você revirando os olhos pra mim em outro ocasião - sussurrou rente ao meu ouvido, e a única coisa que eu pude fazer foi soltar um suspiro pesado, tentando regular minha respiração diante daquela mulher.
— É?
— É, com certeza - um selinho foi depositado na minha boca - a gente pode até deixar o jantar pra depois - sugeriu com um tom inocente seguido do seu melhor sorriso.
— Já quer ir pra sobremesa, amor?
— Com toda a certeza, querida.
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Aí gente, que escrita lixo, na moral, desculpem por isso.
Apesar do vacilo de hoje, ainda amo a Vic, minha protegida.
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