Kate Bishop

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Acho que hoje em dia é uma vergonha uma jovem de 21 anos nunca ter beijado ninguém, e tipo assim, não é como se eu me orgulhasse, eu só tinha medo de fazer isso, e as pessoas não ajudavam muito sendo tão intrometidas

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Acho que hoje em dia é uma vergonha uma jovem de 21 anos nunca ter beijado ninguém, e tipo assim, não é como se eu me orgulhasse, eu só tinha medo de fazer isso, e as pessoas não ajudavam muito sendo tão intrometidas.

Meus amigos tinham uma insistência em mudar isso na minha vida, me levando para festas e baladas, mas não é realmente meu lugar, então sempre acabo escondida em algum lugar e só apareço na hora de ir embora. Pra decepção deles nesse meio tempo eu nunca fiquei com ninguém.

Mas acho que isso estava prestes a mudar.

Em uma das minhas fuga dessa festa, vim parar no jardim de inverno da casa. Ele era fechado e pequeno, não cabia mais de três pessoas juntas, era um bom local pra se esconder. Entretanto parece que eu não fui a única a ter essa ideia.

— Então... - a garota me olhava um pouco desconfortável - tá fugindo de quem?

Eu rir com a sua tentativa de puxar assunto, me sentando em um banquinho que tinha no jardim.

— Meus amigos - respondi simples, olhando pra ela e tentando analisá-la.

Ela era alta, mas não muito, um pouco mais que eu talvez, ela tinha os cabelos pretos, muito pretos, era atraente, ela usava uma combinação estranha de roxo e preto, mas parecia dar certo nela.

— Legal - ela murmurou, sentando ao meu lado enquanto olhava para todos os cantos do jardim, menos pra mim.

— Qual seu nome? - perguntei tentando ser gentil.

— Kate.

— Legal.

— Sim.

— Isso é estranho.

— Um pouco.

Eu olhei pra ela, e ela olhou pra mim, e a gente riu uma da outra.

— Certo, isso é estranho - ela murmurou, mas dessa vez estava olhando pra mim - acho que já te vi andando pela faculdade.

— Eu já ouvi falar de você - confessei, olhando para meus pés, invés de olhar pra ela - arco e flecha, não é?

Isso foi o suficiente para a gente embarcar em uma conversa sobre nossos hobbies e até nossos cursos. Kate ficava animada toda vez que falava sobre algo que ela gostava, e isso era muito fofo, eu poderia ficar ouvindo ela para o resto da minha vida.

No meio da conversa acabei falando qual era o objetivo dos meus amigos me trazendo para esse festa, e Kate ficou surpresa, mas tentou disfarçar. Acontece que ela não era boa nisso, agora ela estava mais próxima e eu já podia sentir nossas mãos se encostarem.

— Kate - chamei ela, a tirando de um devaneio sobre uma flor que encontramos no jardim - você não é muito discreta, sabia?

Eu tinha um meio sorriso no rosto, olhando pra ela e vendo seu rosto um pouco vermelho.

— Desculpa, eu só não queria parecer uma idiota - ela falou baixinho, escondendo o rosto nas mãos. Ela ficou fofa com vergonha.

Eu apoiei uma mão em seu ombro, a fazendo olhar pra mim.

— Se você quiser... Eu quero - falei um pouco envergonhada, não sabendo exatamente o que fazer nessas situações - mas seria minha primeira vez, então paciência, por favor.

Kate sorri pra mim, acenando com a cabeça.

— Tudo bem, eu te ensino - ela disse, sua mão já descendo para minha mão livre enquanto ela ficava de frente pra mim - vou com calma, tudo bem? - eu concordei com a cabeça, tentando disfarçar meu nervosismo.

Sua mão subiu pelo meus rosto, acariciando de leve minha bochecha, isso deixava uma sensação estranha percorrer meu corpo.

A mão dela desliza do meu rosto até o pescoço, enquanto ela aproxima mais o seu corpo do meu. Agora eu podia sentir o calor emanado dela contra mim, quase sentindo a subida e descida de seu peito a cada respiração dela.

Ela acaricia a pele delicada do meu pescoço com os dedos, olhando profundamente nos meus olhos novamente.

— É só fechar os olhos - ela murmura - e aproveitar o momento.

O rosto de Kate se aproxima lentamente do meu, enquanto a mão da cintura sobe por sua lateral, passando levemente pela costela, a mão no pescoço se apoiando no meu rosto com mais força. Depois, ela encosta seus lábios nos meus.

— Abra um pouco a boca - ela sussurra contra minha boca, e eu obedeci de prontidão, sentindo meu peito bater forte com a ansiedade.

Ela desliza a língua pela minha boca com leveza, acariciando minha bochecha ao mesmo tempo.

O beijo dela é doce, e a língua dela toca delicadamente a minha, enquanto ela se apoia com força contra meu corpo. Eu suspirei com o contato das nossas línguas, fazendo Kate sorrir entre o beijo, se afastando um pouco depois.

— Desse jeito… - ela murmura. Ela está muito próxima, ainda apoiada na minha coxa, a mão que está no meu rosto repousa na bochech. Nossos rosto estão roçando, a proximidade dos lábios faz as palavras dela saírem em leves respirações.

— Acho que entendi... - respondi, ainda meio atordoada pelo beijo - espero que não tenha sido tão ruim - falei em uma tentativa de piada, e parece que funcionou.

— Você aprende rápido - ela disse, mordendo o lábio enquanto olha pra mim - quer tentar de novo?

Ela não precisou perguntar duas vezes.


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Bom dia, hermanos

Uma coisinha leve e fofinha para acalmar nossas almas, amém.

Uma coisinha leve e fofinha para acalmar nossas almas, amém

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Até a próxima, galera 🤙

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