PEDRI GONZÁLEZ
Encarei o meu irmão mais velho e respirei fundo, ele insistia em dizer que eu estava finalmente me apaixonando. Nós estávamos na minha casa. Por quê?
Eu acabei abrindo a minha boca por causa do dia de ontem, eu contei que tinha roubado uma rosa e beijado a Celeste na chuva. Fernando insistiu em dizer que beijo na chuva é coisa de idiota apaixonado, mas não é.
Porra, tá legal.
A Celeste é inteligente, gostosa, engraçada, tem a mesma linha de raciocínio que eu, trata bem as crianças, sabe fazer diversas coisas -e neste caso eu não digo sobre sexo, ela realmente me surpreendia com coisas rotineiras- e bom, considerando que ela foi a melhor foda que eu tive, isso também me pegou muito.
Mas eu não estou apaixonado. Eu nem sei o que é isso, não sei como as pessoas agem quando estão apaixonadas, não sei como ser alguém apaixonado e não sei como amar alguém.
Uma hora eu teria que aprender, mas coitada da mulher que me acompanhar nesta fase. Prefiro poupar as pessoas de sofrimento, do que tentar algo que obviamente não vai dar certo por minha culpa. Porque vamos analisar os fatos: eu não seria a melhor escolha de namorado.
Às vezes eu via uns vídeos no TikTok que supunham como eu sou dentro de um relacionamento. Spoiler: eu não me identificava com nada. Mas claro, eu nunca entrei em um relacionamento para saber, eu nem me permito fazer isso.
— Cara, olha como você fala dela! Os seus olhos brilham, você sempre coça a mandíbula, sabendo que faz isso quando está nervoso... Sem contar que você ficou magoado quando ela disse que de quinze palavras que saem da sua boca, dezesseis são merda. — Fernando disse e eu balancei a cabeça em negação. Mentira.
— Eu não coço a mandíbula quando estou nervoso. — eu retruquei, coçando a minha mandíbula. Eu estava começando a ficar nervoso com esse assunto.
— Viu! Você acabou de fazer isso. — o meu irmão mais velho sinalizou e eu ergui uma das minhas sobrancelhas, balançando a cabeça em negação. — Você fez isso, moleque, para de tentar passar a perna em mim.
— Eu não fiz nada não, tu viu coisa. — eu disse e o Fernando estalou a língua. — Vou chamar a Celeste para ir naquele clube de sinuca, ela deve gostar.
— Ela gosta. — Fernando respondeu e eu ergui uma das minhas sobrancelhas. Como ele sabe? — Conheço Celeste há mais tempo que você, seu merda. Ela é treinadora de tênis da Alice, esqueceu?
— Você tem um ponto. — eu respondi e o mais velho movimentou os ombros para cima e para baixo, se gabando.
— Vai raspar essa barba. Está parecendo um mendigo. — meu irmão mandou e eu assenti, levantando-me do sofá e indo em direção ao meu banheiro, ele obviamente me seguiu.
(...)
Cocei a minha mandíbula quando senti o meu coração acelerar ao observar a Celeste caminhar na direção do meu carro. Ela estava com um short legging preto e um cropped na mesma cor, assim como eu pedi. Eu disse à morena para que ela viesse com uma roupa confortável.
Abri a porta do banco do carona por dentro e a jornalista entrou, deixando um selinho em meus lábios. Umedeci a minha boca e dei partida no carro.
Eu não sabia o que estava acontecendo comigo. Eu frequentemente me sentia nervoso quando a Sperandio estava junto comigo, a presença dela me deixava desse jeito e isso consequentemente me deixava confuso, porque eu nunca me senti assim.
Eu constantemente sentia vontade de tocar nela, comprar presentes e ver ela sempre que eu pudesse. O meu jeito de elogiar ela era meio excêntrico, mas eu não conseguia elogiar ela sem falar de seus seios ou como ela estava gostava, mesmo querendo dizer que ela é linda.

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hotel, pedri gonzález
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