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CELESTE SPERANDIO

Meu celular tocou no tempo perfeito, eu finalmente havia acabado de me arrumar. Eu estava com um vestido, tubinho, tomara-que-caia, curto e preto, que valorizava os meus seios. Por cima eu coloquei uma jaqueta, preta e de couro. Nos pés eu tinha um coturno. Meus acessórios eram de ouro e o meu cabelo estava solto.

Estou esperando a gatinha aqui embaixo. — a voz do meio campista do Barcelona soou por trás da linha.

— Já estou descendo. — eu disse e encerrei a ligação. Catei a minha bolsa preta de cima da cama do hotel e finalmente saí do quarto, desci os elevador e passei pelo corredor principal do hotel em que eu estava me hospedando em Porto, obviamente a Fox Sports bancou. Vi um carro parecido com o do Pedro em Barcelona -aparentemente ele gostava de SUV- e este mesmo carro abriu as janelas, revelando ser o próprio. O moreno abriu a porta do carro e eu sentei no banco do carona, ele se curvou na minha direção e tentou deixar um beijo na minha boca, mas eu virei o rosto.

— Ainda está chateada comigo? — González perguntou e mudou o câmbio do carro, que começou a andar. Eu ignorei ele, eu não estava chateada, estava estressada. — Ah... Qual é, Celeste. Você não pode passar essa noite assim comigo.

— Assim como, Pedro? Eu estou normal. — eu falei tentando me controlar ao máximo para não xingar ele e o mesmo respirou fundo, mas colocou a mão direita por cima da minha coxa e a esquerda estava no volante, Pedro apertou a carne e subiu até a minha virilha. Soltei um suspiro e me ajeitei no banco do carona, o moreno puxou a minha perna esquerda para o lado e me encarou de canto, senti os dedos dele rasparem pela minha intimidade, eu mordi o meu lábio inferior e logo uma onda de responsabilidade me atingiu, fazendo eu afastar a mão dele dali e tira-la da minha coxa.

— Já está molhada, gatinha? — a pergunta saiu dos lábios do Pedro com um tom de voz rouco e malicioso, sem contar o sorriso de canto que invadia a sua boca. — Você não me engana, Celeste, você quer isso tanto quanto eu.

— Para o carro. — eu mandei, calmamente. Pedro me encarou confuso, mas procurou um acostamento na estrada, quando encontrou, parou o carro ali. O meio campista tentou me puxar para o colo dele, achando que nós transaríamos aqui.

— O que foi? Por que você pediu para parar aqui? — González perguntou com o cenho enrugado. Peguei o meu celular e procurei pelo aplicativo do Uber, quando achei, ele acabou vendo e tirou o celular da minha mão. — Celeste, que porra é essa?

— Eu não vou jantar com você. — eu respondi. — Você é um idiota que só pensa em sexo. Agora me devolve o meu celular, eu quero ir embora.

— Leste, você não vai fazer isso, né? — o moreno perguntou e enrugou a testa, ele me entregou o celular depois de sair do aplicativo do Uber.

— Vou. — eu ajeitei o meu cabelo e tentei sair do carro, mas ele me puxou pelo braço.

— Ei, me dá uma chance. — González murmurou e acariciou o meu ante-braço. — Não faz isso, por favor.

Pedro se curvou na minha direção e me encarou como se fosse um pobre coitado, o moreno intercalou o seu olhar na minha boca e nos meus olhos, depois umedeceu a boca. Ele me puxou pelo pescoço e raspou as nossas bocas, mas depois eu juntei elas, pressionando-as uma na outra, senti a língua do Pedro invadir a minha boca lentamente, as nossas línguas se chocavam enquanto ele puxava o meu couro cabeludo, fazendo arder de uma maneira gostosa. Ele me puxou para cima do colo dele e eu arfei.

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