26.

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PEDRI GONZÁLEZ

Fiz contato com o Maximus, o agente e segurança que contratei há um tempo atrás para descobrir algumas sobre o merda do Zeus. Confesso que fiquei chateado por ele não ter me avisado que aquele doente mental escapou da prisão.

Agora eu estava deitado de barriga para cima na minha cama, enquanto alguma série aleatória passava na televisão. Celeste não estava comigo.

— Você sabe que tinha que ter me avisado, Maximus, eu estou te pagando para isso. Agora não é somente uma vida em risco, mas sim duas. O cara começou a me perseguir também. — eu contei e ouvi um som nasal por trás da chamada, como se ele estivesse concordando.

Sinto muito. — Maximus disse e eu revirei os meus olhos. — Tenho algumas informações.

— E por que não diz logo? — eu perguntei, sendo um pouco mais rude. A verdade era que eu estava com um puta medo daquele psicopata tocar na Celeste.

Zeus fugiu na semana passada, mas não foi algo autônomo, ele teve ajuda de alguém de dentro da prisão. — o agente contou e eu cocei a minha mandíbula. — Não se sabe ao certo o paradeiro dele, ele está foragido desde então. Farei o possível e impossível para proteger você e a senhorita Sperandio, Pedro.

— Espero. — eu respondi. — Acompanhe a Celeste até nos mínimos passos, não se importe comigo, a prioridade é ela, me ouviu?

Entendido. — o homem disse e eu soltei um suspiro, assentindo mesmo sabendo que ele não poderia ver. — Mais alguma coisa?

— Por enquanto não. A gente se fala depois. — eu me despedi e ele fez o mesmo. Eu encarei o teto do meu quarto e deixei os meus lábios em linha reta enquanto refletia.

Somente uma coisa e pessoa preocupava a minha cabeça no momento: Celeste.

Eu não estava apaixonado por ela, essa merda nem existe. Contudo, eu estava preocupado, eu não sabia o que o ex-namorado dela era capaz de fazer.

Minha mente me levou até momentos do meu passado com a minha ex-namorada.

(...)

Cinco anos atrás

Ana Lucía mais uma vez estava reclamando no meu ouvido. Naquele momento ela dizia que eu estava traindo ela porque falei com a amiga da minha mãe. Eu admito, no início eu achava esse ciúmes maneiro, de alguma forma alimentava algo dentro de mim, alimentava uma sensação boa. Entretanto, com o passar do tempo foi ficando preocupante.

Agora a minha namorada estava sentando em mim, mas eu não conseguia sentir o que eu sentia antes. Era óbvio que eu não tinha broxado, nunca broxei, mas ela não me satisfaz como satisfazia e eu não sentia mais nada por ela.

— Pedro... — a garota gemeu com os olhos fechados e eu somente apertei a bunda dela, fazendo com que ela quicasse com mais força.

Eu estava me sentindo um pouco tonto depois de furtar o vinho que tinha na adega dos meus pais, talvez fosse o efeito do sexo. Pelo contrário de mim, a Ana parecia bem.

Meu irmão não morava mais comigo e com os meus pais, ele tinha se mudado há dois anos quando a Alice nasceu. Já os meus pais tinham saído para um encontro, então a Ana se auto-convidou para vir a minha casa e eu aceitei.

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