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CELESTE SPERANDIO

Depois de tanto tempo longe de casa, finalmente tive um dia de "folga". Não totalmente, era óbvio -eu ainda escrevia a matéria sobre o González e isso não me dava uma folga completa-.

Eu estava no meu apartamento e novamente sozinha, já que a Cleo estava quase se alojando na casa do Félix e a Martina saiu com um cara do clube onde ela treinava tênis. Eu deveria informar que ele é muito gostoso.

O meu celular tocou e o nome do Pedro apareceu na tela. Soltei um suspiro e os meus olhos se reviraram quando eu escutei a voz grossa do González.

Onze horas da manhã e ele me ligando. Ele não tinha treino não? Ao menos que Xavi tivesse a mesma ideia do Erick, dando ao Pedro um dia de folga.

Oi, gostosa. Vamos sair. — ele me chamou e eu revirei os olhos. — Ou você prefere vir passar o dia aqui em casa? Vou fazer um risoto de salmão ao limão siciliano.

— E você sabe fazer? — eu perguntei sendo sarcástica. Era óbvio que ele sabia, nasceu e foi criado em um restaurante.

Você ainda pergunta? — González disse por trás da linha e mesmo sem vê-lo, eu sabia que ele estava se gabando. — Sei fazer tudo e muito mais, gatinha. Você sabe muito bem disso.

Sei mesmo.

— Não sei de nada não. — eu respondi e ouvi a risada nasal dele por trás da linha. — Você vem me pegar que horas?

Ah, no horário que você quiser. — Pedro respondeu com duplo sentido e eu soltei uma risada, repreendi ele logo depois. — Em quarenta minutos. Esteja pronta logo, não quero ficar esperando igual a um idiota aí embaixo. Traz biquíni. — o meio campista me respondeu e eu assenti, mesmo sabendo que ele não conseguia me ver.

Tudo bem. — eu respondi e encerrei a chamada.

Soltei um suspiro e me levantei da cama.

(...)

Eu estava pronta enquanto tirava uma foto no elevador do meu prédio. Minha roupa era composta por um vestido vermelho, curto e solto, ele tinha algumas flores rendadas. Eu estava usando acessórios de ouro e uma rasteirinha branca nos pés. Como sempre, o meu óculos me acompanhava no topo da minha cabeça.

A minha mochila estava nas minhas costas e assim que eu saí do elevador, fui até a porta principal do meu prédio, vendo o Porsche Cayenne dele. Pedro abriu a porta do banco do carona por dentro e eu entrei rapidamente para que nós não fôssemos pegos. Joguei a minha mochila para o banco de trás e me virei para o moreno.

Selei os nossos lábios brevemente e ele apoiou a mão direita na minha coxa esquerda, segundos depois o carro começou a se mover.

— Esse vestido valorizou os seus peitos. Gostei dele. — foi a primeira coisa que o González disse quando me viu. Eu revirei os olhos e peguei o meu celular, respondendo algumas mensagens que tinham me enviado. — Não vai me responder não, gatinha?

— Vou, Pedro. Só falta você falar algo que preste e eu te responderei. — eu disse e um sorriso surgiu no canto dos lábios dele. Pedro apertou a minha coxa e subiu a mão dele. Eu não interrompi, não era maluca.

— Não sou bom com palavras. Prefiro fazer gemidos saírem da sua boca. — González disse e eu acertei um tapa no braço dele, fazendo uma risada escapar de seus lábios. — Aquela sua amiga maluca saiu com o Vinicius Junior mesmo?

— Saiu. O seu amigo, aquele idiota, não merece ela e nunca mereceu. — eu praticamente humilhei o Ferran. — Acredito que a Tini tenha feito um ato de caridade a ele.

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