Capítulo 28

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Depois de alguns dias, as coisas finalmente se acalmaram. Cassia passava mais tempo na cidade do que no palácio... Na verdade, no orfanato, com suas damas de companhia. E só nos víamos de noite, em seu quarto.

Hoje, decidi ser diferente. Cansado com tanta burocracia e problemas, eu decidi mudar os ares e a pedi para me acompanhar após o jantar. Cassia olha em volta e fica pensativa.

- Não me lembro desta parte do palácio.

Sorri de lado.

- É porque você nunca entrou.

abro uma porta a surpreendendo com um elevador dourado.

- Nem sabia que existia um elevador neste mundo.

Comenta e a guio antes de subir na torre e parar na frente de uma grande porta de madeira.

- Onde estamos? - Pergunta e abro a porta e dou passagem.

- Em meu quarto.

Ela entra e abre a boca surpresa. Já no começo tinha uma pequena cachoeira com uma piscina para eu tomar banho e relaxar. Uma pequena estante de livros e uma imensa cama ao lado da grande janela de vidros. Uma porta para o banheiro ao lado da pequena piscina e outra ao lado da cama, que era meu guarda roupa.

- É... Lindo demais.

- Meu refúgio. Por causa de uma forte magia, é quase impenetrável. Você é a primeira pessoa que entra.

Cass me encara e sorri de lado.

- Está me seduzindo, Felipe?

Fecho a porta e sorri com segundas intenções. Me aproximo e a abraço por trás, sussurrando em seu ouvido.

- Por acaso quer tomar um banho comigo, vossa majestade?

Ela não hesita enquanto tira o vestido e começa a me beijar. Em poucos minutos eu já estava nu, na água, com minha mulher me cavalgando até eu sentir minha magia se descontrolar um pouco e sair. Meus dentes se afiam e eu a abraço para ela não ver meus olhos. A mesma não parava de subir e descer e seus gemidos me distraíam do controle de minha própria magia.

- Cass... Para... - Gemi e fecho os olhos preocupado.

Ela para e toca em meu rosto.

- Te machuquei?

Ri fraco não acreditando na sua pergunta e me concentro em esconder minha magia. A última coisa que eu queria era machucá-la. Respiro fundo algumas vezes, mas de nada adiantava. Ela me abraça e acaricia meus cabelos.

- Se acalme, Felipe. Eu estou aqui.

Poucas e simples palavras que me mudaram como mágica. Eu a pego no colo e saio da água, a jogando na cama. A mesma sorri para mim e estica os braços.

- Vem. Faça amor comigo.

Me aproximo e a beijo enquanto volto a penetrar nela com vontade e voltamos a transar com vontade. Seus gritos eram abafados e isso me irritada. Me afasto e a viro, a deixando de quatro e penetrando de novo.

Eu não sabia o que estava acontecendo, mas eu a queria consumi-la por inteiro. Sinto meus dentes ficando afiados novamente e meu sangue escurecer nas veias. Eu não conseguia parar, não conseguia falar, mal respirava. Minhas mãos passeavam nas costas de Cássia como brasas que a fazia gritar de excitação até eu a senti-la chegar em seu limite e me apertar por dentro me obrigando a gozar também. Ao relaxar, passo a língua nos dentes e me sinto normal novamente.

Que merda foi que aconteceu?!

Adormeço ao lado de Cássia ignorando minha confusão, já que eu não iria descobrir tão cedo.

Sua realeza, a FeraOnde histórias criam vida. Descubra agora