E se um imperador tirano de um mundo de fantasia viesse para o mundo real?
Para salvar seu reino e seu futuro, Felipe, disfarçado de humano, foi jogada para outro mundo a fim de aprender a realidade do mundo moderno. Começando com um quase atropela...
- Não dá para ficar parada! – Falo revoltada e Tiana me segura pelo braço.
- Harmonie, é perigoso! – Adverte e olha em volta. – Precisamos proteger as crianças.
Fala e mais uma vez ouço um urso branco bater na proteção do orfanato. A rachadura estava ficando maior.
- Fique aqui, eu tiro ele de lá. – Falo firme e ela fica preocupada. – Tiana, eu sei me cuidar. Esqueceu o que eu sou?
Falo sorrindo orgulhosa por ser quem eu sou e ela suspira.
- Não morra! – Manda e eu ri a abraçando.
- Tá, tá. – Falo e me afasto, saindo do orfanato e respirando fundo.
Será a primeira vez lutando a sério desde meus dez anos. Minha pele arrepia de ansiedade e começo a correr até o urso, pulando e chutando ele para longe do orfanato e caindo em pé, sorrindo.
- Mexeu com a pessoa errada, coisa feia. – Falo animada e me transformo em um grande urso pardo e rujo com vontade antes de lutar contra aquela coisa.
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Me defendo de alguns golpes e ataco outros, mas eu realmente não sabia o que fazer com ele. Não sou uma assassina, não posso simplesmente matá-lo.
Antes de concluir meu pensamento, ele me ataca no rosto e caio pela primeira vez. O urso se levantou para dar um último golpe em mim quando uma forte rajada de água cortou sua cabeça que, antes de desgrudar em seu corpo, tudo virou pó com algo brilhante dentro.
Volto a forma humana e viro para o responsável.
- YURI?! – Grito e ele se aproxima sério e toca em meu rosto.
- Você está bem? – Pergunta sério e eu gaguejo.
- E-eu... Estou... Mas... E você? Onde esteve esse tempo todo? - Pergunto e o mesmo sorri de lado para mim enquanto me ajudava a se levantar.
- Estava com uns problemas, querida. Mas voltei na hora certa. – Fala e suspira. – Que bagunça é...
Para de falar ao encarar o monte de pó que era o antigo monstro e se aproxima, passando a mão e pegando uma pedra brilhante e grande de dentro e arregalando os olhos.
- Minha nossa...
- O que é isso? – Pergunto me aproximando e o vejo completamente assustado.
- Tem coisa muito errada aqui. – Fala e aperta a pedra em sua mão antes de me encarar e tocar em meu rosto com a mão livre. – O que você sente por mim, Harmonie?
- O que? Não é hora para isso! – Reclamo e ele repete.
- Eu preciso saber agora, preciso saber se posso arriscar... O que você realmente sente por mim? Eu preciso que seja sincera, apenas agora, por favor. – Pede como se estivesse implorando e suspiro.
