CAP 68: Até logo

1.8K 112 32
                                    

ANNA LIZ VALENTINA

— Já notou que sempre que a gente se separa, em algum momento a gente torna a aparecer na vida do outro? — Perguntei.

— Realmente. — Ele falou parecendo pensativo. Então apoiei minha cabeça em seu ombro.

Poderia ficar assim para sempre, apenas aproveitando meus últimos dias com ele.

Sabe a minha proposta de emprego? Eu aceitei. Em breve estarei fazendo minhas malas e indo para Portugal.

Eu não quero me separar dele, também não sei como vou dizer a ele.

— É verdade. Parece que o destino insiste em nos unir de alguma forma. — Ele respondeu, pensativo.

Ficamos em silêncio aproveitando a companhia um do outro por um longo tempo antes de decidirmos ir embora.

Aaron se levantou primeiro, estendendo sua mão, quando a segurei ele me puxou com uma força que eu não estava esperando, colidindo no peito dele.

— Exibido. — Falei enquanto mordia ele de brincadeira.

— Você gosta.

— Talvez. — Falei enquanto puxava sua corrente, trazendo ele para perto de mim.

Ele tentou me beijar, porém recuei e no mesmo momento senti sua mão deslizar da minha cintura para a minha bunda.

— Valentina, Valentina... — Ele praticamente sussurra.

— O que? — Banquei a sonsa começando a distribuir beijos no seu pescoço sentindo o aperto na minha bunda ficar mais forte.

— Vem, vamos embora antes que eu perca a cabeça. — Ele disse já me puxando pela mão em passos rápidos.

— A de cima ou a de baixo? — Perguntei querendo rir.

— As duas.

Quando chegamos ao carro ele abriu a porta para mim, quando passei por ele fiz questão de arranhar seu peito com minhas unhas.

Enquanto ele dirigia meu carro joguei minhas pernas em seu colo.

— Aaron? — Chamei enquanto ele estava concentrado dirigindo e acariciando minhas pernas.

— Hm?

— Seu pai é trabalha com letras? — Perguntei.

— Não, Por que? — Ele perguntou e já vi uma centelha de sorriso em seu rosto.

— Por que você é um tesão. — Falei soltando uma bela gargalhada fazendo ele rir também.

— Puta que pariu, Anna!

— Foi boa, vai! Oh, me chama de terremoto e diz que eu abalei suas estruturas! — Falei rindo contagiando-o com minha risada.

— Você é foda, viu?! Só não te dou o mundo porque ele pertence a classe trabalhadora.

— Então me chama de capitalista e vem ser minha propriedade privada.

— Prefiro te chamar de princesa e ser seu trono.

Fomos todo o caminho nessa energia gostosa, aproveitando a companhia um forte outro, decidi que dormiria no apartamento de Aaron, pois quero a companhia dele ao máximo.

Eu realmente preciso contar a ele.

Mas que merda!

Ao chegarmos em casa tomamos um banho juntos e fomos nos deitar. Hoje era noite de lua cheia e o quarto estava totalmente iluminado graças a lua, a luz prateada da lua preenchia o quarto, destacando as linhas suaves de nossos corpos entrelaçados. eu estava abraçada a Aaron, ele desenhava círculos em minhas costas, e parecia ligeiramente preocupado.

Meu vizinho é meu inimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora