Um mês depois...
AARON WHITLOCK
Sai da academia fui direto para o carro, hoje preciso passar no mercado antes de voltar para casa.
Dirigi até o mercado, sai do carro já indo nas anotações no meu celular vendo a minha lista de compras, após pegar tudo o que era necessário acabei levando alguns salgados e doces, durante muito tempo esse tipo de alimentos eram raros na minha casa, mas agora eu compro apenas por que sei que Anna gosta.
O que uma mulher não faz não é mesmo?
Entrei no carro novamente com as compras indo para casa, em poucos minutos cheguei no estacionamento. Pegando as compras subi para o meu apartamento, quando cheguei joguei minhas chaves em cima de uma prateleira, logo em seguida deixei as sacolas em cima da mesa.
Então a vi, ela vestia uma camisa minha e uma calcinha, apenas.
Essa mulher é a minha perdição.
Ela veio em minha direção, me dando um oi e indo mecher nas sacolas que eu havia trazido.
— Hey? — Falei pondo minhas mãos em seu queixo e o virando para mim. — é assim que você me cumprimenta sua sem teto? — Falei me referindo ao fato de ela estar no meu apartamento seminua e eu não tenho nem a mínima ideia de como ela entrou.
— Desculpa, feri seus sentimentos, princeso? — Ela debocha e volta a olhar a sacola encontrando seu chocolate preferido. — Meu preferido, obrigada! — Ela agradece ficando na ponta dos pés e me dando um selinho.
— O que te faz achar que é para você e não para alguma puta que vou chamar depois que você for embora? — Provoquei vendo um sorriso malicioso surgir no rosto dela.
— Então acho que terei que chamar algum dos seus amigos lá pra casa também, quem sabe não chamo mais de um? Ou posso chamar seu pai, aquele gostoso. — Ela responde fingindo estar pensativa.
Ela realmente não sabe brincar, encarei com uma sobrancelha erguida, vendo ela sorrir.
Essa peste tem um sorriso lindo e fica linda quando sorri.
— Fiz um lanche da tarde pra gente. — Ela diz mudando completamente de assunto.
— Olha, ela cozinha. — Falo parecendo surpreso.
O que querendo ou não, estou realmente surpreso, sempre que estamos juntos sou eu quem cozinha e ela apenas espera sentada enquanto bebe alguma coisa.
— Bobo, fiz sanduíche de frango.
— Vou tomar um banho e já venho comer, tá bom?
— Que isso, nem chama? — Quando estou prestes a respondê-la ela continua. — Brincadeira, vou guardar as coisas que você trouxe.
— Você é uma estraga prazeres, viu? — Falo e passo por ela bagunçando seu cabelo.
— Filho da puta! — O jeitinho dela de dizer que me adora.
Nesse último mês me apeguei nela muito mais do que devia, vou voltar para Los Angeles em breve, e confesso que não gostaria me afastar dela.
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Meu vizinho é meu inimigo
RomansaAnna Liz, uma jovem que persegue desde a infância um desejo: um intercâmbio para LosAngeles. Com sua melhor amiga ao seu lado, a promessa de uma aventura repleta de descobertas se materializa. Contudo, na trama complexa da vida, um elemento inespera...