CAP 67: Ele e eu, até o fim.

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Um mês depois...

AARON WHITLOCK

Sai da academia fui direto para o carro, hoje preciso passar no mercado antes de voltar para casa.

Dirigi até o mercado, sai do carro já indo nas anotações no meu celular vendo a minha lista de compras, após pegar tudo o que era necessário acabei levando alguns salgados e doces, durante muito tempo esse tipo de alimentos eram raros na minha casa, mas agora eu compro apenas por que sei que Anna gosta.

O que uma mulher não faz não é mesmo?

Entrei no carro novamente com as compras indo para casa, em poucos minutos cheguei no estacionamento. Pegando as compras subi para o meu apartamento, quando cheguei joguei minhas chaves em cima de uma prateleira, logo em seguida deixei as sacolas em cima da mesa.

Então a vi, ela vestia uma camisa minha e uma calcinha, apenas.

Essa mulher é a minha perdição.

Ela veio em minha direção, me dando um oi e indo mecher nas sacolas que eu havia trazido.

— Hey? — Falei pondo minhas mãos em seu queixo e o virando para mim. — é assim que você me cumprimenta sua sem teto? — Falei me referindo ao fato de ela estar no meu apartamento seminua e eu não tenho nem a mínima ideia de como ela entrou.

— Desculpa, feri seus sentimentos, princeso? — Ela debocha e volta a olhar a sacola encontrando seu chocolate preferido. — Meu preferido, obrigada! — Ela agradece ficando na ponta dos pés e me dando um selinho.

— O que te faz achar que é para você e não para alguma puta que vou chamar depois que você for embora? — Provoquei vendo um sorriso malicioso surgir no rosto dela.

— Então acho que terei que chamar algum dos seus amigos lá pra casa também, quem sabe não chamo mais de um? Ou posso chamar seu pai, aquele gostoso. — Ela responde fingindo estar pensativa.

Ela realmente não sabe brincar, encarei com uma sobrancelha erguida, vendo ela sorrir.

Essa peste tem um sorriso lindo e fica linda quando sorri.

— Fiz um lanche da tarde pra gente. — Ela diz mudando completamente de assunto.

— Olha, ela cozinha. — Falo parecendo surpreso.

O que querendo ou não, estou realmente surpreso, sempre que estamos juntos sou eu quem cozinha e ela apenas espera sentada enquanto bebe alguma coisa.

— Bobo, fiz sanduíche de frango.

— Vou tomar um banho e já venho comer, tá bom?

— Que isso, nem chama? — Quando estou prestes a respondê-la ela continua. — Brincadeira, vou guardar as coisas que você trouxe.

— Você é uma estraga prazeres, viu? — Falo e passo por ela bagunçando seu cabelo.

— Filho da puta! — O jeitinho dela de dizer que me adora.

Nesse último mês me apeguei nela muito mais do que devia, vou voltar para Los Angeles em breve, e confesso que não gostaria me afastar dela.

Meu vizinho é meu inimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora