CAP 61: Deixa bêbado.

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Deixei a mídia pra vcs imaginarem a humilde fazenda da Anna kkkk.
Comentem bastante e divirtam-se.

ANNA LIZ VALENTINA


Abro os olhos e, por um momento, a desorientação me domina. Leva alguns segundos para perceber que não estou na cama, mas sim sentada em uma cadeira na varanda do meu apartamento. Minha cabeça está um pouco inclinada para o lado, e minha nuca dói devido à posição desconfortável na qual adormeci sem querer.

Com cuidado, me espreguiço e bocejo, tentando recuperar a consciência plena. A paisagem da cidade começa a se revelar diante dos meus olhos, com os prédios e as poucas pessoas lá embaixo. Pego em meu celular, deixado ao lado do meu notebook descarregado, vendo que são cinco e meia da manhã, em seguida olho para a pequena bagunça que está na mesa, um caderno com algumas anotações e folhas espalhadas junto a canetas de cores diferentes, uma taça vazia também está ao lado do meu notebook.

Passei boa parte da noite trabalhando em uns projetos pessoais e devo ter pegado no sono em algum momento.

Meu celular vibrou em cima da mesa, havia descarregado.

Me levantei, já começando a organizar as coisas, logo em seguida fui até a cozinha passando um café forte e voltando para a varanda, me deitando em um sofá que havia mandado fazer sob medida para minha varanda.

Após alguns minutos Magali veio, se deitando sob minha barriga e tirando um cochilo. Fiquei naquela posição até o dia clarear, e quando o dia de fato amanheceu me levantei com cuidado, deixando minha cachorra confortável em uma sombra que pendia sob o sofá.

Então fui tomar um banho, lavar meu cabelo para ver se tirava todo o estresse da semana. Minha semana passou rápido, passei a maior parte do meu tempo trancafiada dentro do meu apartamento trabalhando.

Passei um pouco mais de uma hora no banheiro tomando meu banho Premium ( é assim que chamo os banhos onde lavo meu cabelo, hidrato, me depilo, esfolio meu corpo, uso algum hidratante que eu gosto), quando sai comi uma salada de frutas acompanhado de um copo de suco.

Então decidi almoçar na casa dos meus pais, estou com saudades de me sentar no sofá ao lado de Gabriel enquanto assistimos pica-pau na TV, dividindo algum salgadinho esperando o almoço ficar pronto.

É quase uma terapia para mim.

Fui até meu pequeno closet (era meu sonho ter um) ao passar pelo espelho me admirei uns segundos, me sinto uma garota do pinterest, enrolada no meu roupão, uma toalha na cabeça, e máscaras de olhos no meu rosto.

Peguei um short jeans e um body preto, percebi que o short estava dançando em minha cintura, apesar de ficar perfeito em minha bunda, com preguiça de trocar peguei um cinto.

Olhei para o relógio que eu havia ganhado, será se eu uso? Mas e se eu for assaltada no caminho? Ah, vou usar, se vier dois caras em uma moto eu escondo.

Me sentei em frente da minha penteadeira e finalizei meu cabelo, ao terminar passei um perfume e fui atrás de Magali para sair.

Com minha cachorra no colo fechei as janelas e portas, e quando saí do meu apartamento voltei para conferir se não havia deixado nada desnecessário na tomado ou alguma luz acesa.

Quando cheguei no estacionamento do meu prédio, meus olhos brilharam quando vi meu carro me esperando por mim.

Tenho que parar de ser tão obcecada por esse carro.

Deixei meu carro na garagem dos meus pais, vou passar o dia todo aqui e não quero que ele fique no sol.

Vejo que faltam dois minutos para dar oito da manhã, o povo ainda deve estar dormindo.

Meu vizinho é meu inimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora