CAP 52: Deus me livre, mas quem me dera

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Papo sério:
Fiz uma conta no Twitter para interagir com vcs, o link está na minha bio, pfvr sigam lá.
Me desculpem por postar um cap e desaparecer, mas é que ultimamente n tenho tempo p escrever aqui, então se me seguirem no Twitter posso avisar lá sobre  atualizações p vcs, que no insta eu costumo esquecer de responder

Comentem bastante nos capítulos, minha diversão é ler os comentários de vcs.

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A mentira pesava sobre meu corpo, cada vez mais ela me sufocava, a cada sorriso falso, a cada passo, a cada respiração eu ficava mais tensa, nervosa.

Mas já dei início a tudo isso e já não tenho mais tempo de voltar para trás, muito menos coragem para tal ato.

Estou de pé encostada no balcão escutando a conversa alheia, Aaron está ao meu lado, com seu braço em minha cintura, o que é muito estranho por que ele está fazendo carinho por cima da blusa em minha barriga com a mão que está dentro do meu macacão. Sabe o que é mais estranho ainda? Ele fez isso por livre e espontânea vontade.

— Certeza que estão falando da gente. — Falo baixo no ouvido Aaron, logo ele olha para o trio casca dura que de vez em outra dava um olhar de canto para gente.

— Deixa falar, princesa.

— Não é você que elas estão criticando. — Falei, já imaginando o diálogo delas. — Tia Lúcia deve estar dizendo; "Com a liberdade que os pais dessa menina dão a ela não demora a aparecer grávida"— Falei imitando o tom de voz de fumante dela fazendo Aaron rir.

Sua risada foi uma risada muito gostosa de ouvir, ri junto e continuei

— "Não duvido mesmo não, ela sai a hora que quer e volta quando quer." — Falei imitando tia Sônia. —" Misericórdia, que Deus coloque juízo na cabeça dessa menina! " — Dessa vez imito o jeito de tia Efigênia falar.

— Você é terrível, Princesa. — Ele disse segurando meu rosto com sua mão livre.

Não nego que fiquei mais que chocada quando ele apertou minhas bochechas e me deu selinho.  Esse garoto não está normal hoje.

— Agora devem estar julgando o relacionamento da sua família. — Falo ignorando o fato de ele ter me dado um selinho em meio a toda a minha família.

Ele está explorando o personagem de meu namorado até de mais. E sinceramente, não sei se gosto ou odeio.

— Toma jeito, Anna Liz. — Minha mãe diz passando, Matheo logo atrás. — No tempo que tá aí atoa, podia fazer um favor, aliás, vocês três.

Antes que mãe terminasse sua fala já pude imaginar o que ela queria.

— Preciso que deem um pulinho no mercado para mim.

— Pra já, tia. — Matheo falou empolgado, dando dous tapinhas no balcão, enquanto eu estava um poço de desânimo.

— Ótimo, cadê a Duda, quero que ela vá para garantir que vocês tragam tudo o que precisa ou a Kamilla, ela também dá pra confiar.

— Moral tá alta aqui, hein? — Matheo pergunta.

— Confiança sempre em primeiro lugar, né? — Falo para minha mãe.

— Ô minha parceira, cola aqui. — Matheo chama sua namorada, nos fazendo rir.

Minha mãe passa para kamilla o que devemos comprar, e a nossa tropa se reúne, vamos eu, Aaron, Matheo, Kamilla e Théo comprar sei lá o que no mercado.

Meu vizinho é meu inimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora