●○•———Aaron Whitlock———•○●Após quase uma hora sumida com Duda, Valentina retorna com sua melhor amiga. As duas parecem que não se cansam nunca, passam 80% do tempo delas dançando e os outros 20% estão julgando o povo.
Elas chegam e logo as duas colocam eu e Alex para dançar com elas, Elas só não fazem o mesmo com Igor e Arthur por que eles deram um sumiço.
Valentina dança com uma empolgação extra, se eu não soubesse que ela não bebe até diria que ela está bêbada.
A extraordinária criatura começou a cantar olhando em meus olhos , esse simples gesto fez com que me perdesse naquele olhar cativante e alegre, me deixando hipnotizado. Como alguém pode conseguir ser sinônimo de perfeição assim?
Em um momento estava perdido em seu olhar e no outro pude notar sua pupila dilatada. O que raios essa garota aprontou nesse tempo com Duda?
Me virei para perguntar a Maria Eduarda, mas a peste já havia desaparecido com Alex.
— Você andou bebendo nesse tempo que ficou sumida?
— Você sabe que eu não bebo, Aaron.
—Então por que você está agindo de forma estranha?
— Eu? Estranha? — Ela pergunta Bancando a sonsa. — Bom, por engano de um amigo meu, eu bebi uma bebida que estava batizada, mas não foi o suficiente para eu ficar doidona, alucicrazy.
Ah meu Deus, já está inventando palavras.
— Não faz essa cara, princeso! Eu tô normal. — Ela disse segurando meu rosto.Até o momento ela realmente só parece um pouco alterada, mas nada demais. Acho que vou esperar Duda reaparecer novamente para cuidar dela.
— Vem, vamos nos divertir! Cara feia a gente faz amanhã quando todos estiverem com dor de cabeça e com sono por não terem dormido na aula.
Ela dançava tão empolgada e com um sorriso tão genuíno no rosto que nem parece que é extremamente arrogante, se acha dona da razão, rancorosa, um pouco sem noção e fofoqueira.
Como uma única garota consegue me gerar tanta dor de cabeça, mas também muitos sentimentos bons?
Quanto mais tempo se passava, mais Valentina se empolgava, no início eu até tentei acompanhar mas em dez minutos já não possuía mais fôlego para acompanhá-la, então passei a ficar quase como um segurança atrás dela impedindo ela de fazer merda.
Onde caralhos o restante de nossos amigos se enfiaram?
— Aaron? — Valentina chama. — Acho que eu vou passar mal, vou sair do meio desse amontoado de pessoas para tomar um ar.
— Eu vou com você. — Falo.
— Não, Não precisa.
— Não sei se você percebeu, mas você é mulher em uma festa onde tem um monte de homens sem noção e bêbados, não posso de deixar sozinha.
— Blá-blá-blá! me acompanha então, inferno.
Ela seguiu adiante na multidão e eu estava a um passo atrás dela, em um momento de desequilíbrio dela fui obrigado a segurá-la pela cintura a amparando para ela continuar a andar.
Quando nos afastamos do local da festa, auxiliem ela a se sentar em uma calçada. Pela sua feição ela realmente não estava bem.
— Tá bom, agora me conta por que raios você está assim?
— Já disse, bebi bebida batizada de um amigo meu sem querer. — Ela disse com a feição séria e começando a rir segundos depois.
— Por que você está rindo, desgraça?
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Meu vizinho é meu inimigo
RomanceAnna Liz, uma jovem que persegue desde a infância um desejo: um intercâmbio para LosAngeles. Com sua melhor amiga ao seu lado, a promessa de uma aventura repleta de descobertas se materializa. Contudo, na trama complexa da vida, um elemento inespera...