CAP 14: Enfia No Cu

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Estou indo a casa de Aaron, não sei bem o que estou fazendo, só estou indo.

Fechei os olhos e dei um suspiro, quando os reabri, estava de frente a Aaron, presa em seus braços.

Nos observavamos atentamente, eu idolatrava cada detalhe do seu rosto. Eu podia sentir seus músculos, mesmo com a camisa dele e a minha blusa que nos separam.

Aaron se aproximou de mim selando nossos lábios, logo um beijo profundo e impulsivel se iniciou.

Eu o beijei como se não houvesse um amanhã. Me abri para ele, deixei que sua língua me explorasse, não reclamei quando uma de suas mãos foram até meu bumbum, acabei me pressionando ainda mais contra ele, sentindo sua excitação.

Algo em mim me disse que aquilo não era real, mas eu não me importei.

Ele me pertencia e eu pertencia a ele. Ele e eu.

Aaron me deitou sobre a cama com cuidado, de uma forma inexplicável minhas pernas foram afastadas. Continuamos a nos beijar, e o beijo que havia se tornado calmo, se tornou novamente feroz e cheio de desejo, me fazendo querer ainda mais.

Acordo sem entender absolutamente nada. Foi tudo um sonho?

Que sonho foi esse?

Imediatamente ouço minha música preferida tocar, Him & I, esse é o som do meu despertador. Horário de ir pra escola.

Definitivamente um dos meus melhores sonhos que já tive em toda minha vida, foi hoje. Mas qual a necessidade de ter sido o Aaron?

Será que ele beija tão bem na vida real quanto no sonho? Por que estou me perguntando isso? Eu jamais beijaria o Aaron.

Acho melhor eu acordar para a vida, não dá pra eu ficar pensando nesse sonho maluco, tenho que ir para a escola e depois trabalhar.

Ainda estou indignada pelo fato de que tenho um emprego ao qual nem me perguntaram o que eu acho dele.

Hoje está frio no Rio, então visto uma calça jeans escura, uma blusa branca de alças, um cardigam preto e um Air force branco que provavelmente vai voltar preto para casa.

Ninguém da escola sabe que eu já voltei do intercâmbio então deve ser uma surpresa pra eles quando me verem chegar na escola.

Vou para a cozinha ainda pensando em meu sonho, e encontro o meu irmão devorando um pão. Me sirvo um copo de café. Ao provar o café eu o cuspi na pia.

- quem foi o infeliz que fez esse café?

- tá tão ruim assim? - Gabriel perguntou.

- tá salgado! Foi você que fez?

- foi, você sabe que eu não tomo café, e você é meio viciada em café, então decidi fazer um agrado.

Ah pronto, agora eu estou com dó dele.

- pelo menos a intenção foi boa. - digo após pensar um pouco.

Ele apenas deu de ombros.

- vou subir e acabar de me arrumar.- ele avisa.

Abro a geladeira e pego um iogurte e como com sucrilhos.

Queria um café... ou que o meu sonho de hoje se realize com qualquer pessoa que não fosse o Aaron.

Espero uns 15 minutos o Gabriel descer, mas nada dele.

- ô filhote de rato, vai na escola hoje não? - grito me apoiando no corrimão da escada.

Meu vizinho é meu inimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora