CAP 42: aceita ser a minha sobremesa?

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Anna: Então, aceita ser meu namorado de fachada?

Aaron não me respondeu, mas me fez uma ligação, eu fui até as escadas da minha casa e me sentei atendendo a ligação.

— Deixe me ver se entendi, você quer que eu finja ser seu namorado? — Ele disse, pela sua voz ele parecia ter acordado agora pouco.

— Isso.

— Você está realmente falando sério?

— Nunca falei falei tão sério.

— E por que eu aceitaria isso?

— Eu faço o que você quiser se você me ajudar.

— Proposta tentadora, Anna. — Por algum motivo eu amo quando ele me chama apenas de Anna. — Tudo bem, eu aceito o sacrifício, o que tenho que fazer?

— Venha para minha casa para almoçar comigo, e finja ser apaixonado por mim.

— Tudo bem, não vai ser tão difícil assim.

— Que horas você chega?

— Não se preocupe vou me certificar de que você vai me ouvir chegando, meu amor. — ele disse e desligou.

Encarei a parede em branco pensando onde eu estava me metendo.

Estava deitada na rede na área de lazer da casa junto com Madu esperando "meu namorado" chegar. Minha família estava fazendo um churrasco então eu também estava esperando meu pão de alho que meu irmão estava fazendo.

Logo ouvi uma moto fazendo barulho de longe, quando ela estava perto acelerou ainda mais causando ainda mais barulho, logo em seguida parou e buzinou duas vezes.

— Meu namorado chegou. — Falei saindo da rede. — Vou lá abrir o portão para ele.

Madu que sabia da verdade, me olhou com um sorrisinho.

Quando abri o portão encontrei com Aaron ainda na moto, ele estava todo de preto e estava extremamente atraente. Ele desceu da moto e tirou o capacete ajeitando o cabelo, e nesse momento eu tive a impressão de que minha pressão caiu.

Além da sua beleza também notei seu perfume, que poderia ser sentido de longe.

Tenho um ponto fraco com homens cheirosos, e Aaron é extremamente cheiroso, o que faz com que ele fique 100% mais atraente.

— Não sei nem como te agradecer por ter vindo. — Falei.

— Eu tenho algumas sugestões. — Ele disse com um sorriso malicioso.

— Infelizmente eu não estou aceitando sugestões.

— Que pena. Você disse que eu deixei chupões em você ontem a noite, mas não  estou vendo nenhum. — Ele disse se aproximando.

— Então eu acho que fiz um bom trabalho escondendo elas.

— Deixa eu ver de perto. — ele disse se aproximando de mim.

Seu olhar se encontrou com o meu e logo ele desviou para o meu pescoço, de início ele realmente parecia estar olhando tentando achar alguma marca, até que ele segurou meu pescoço, entrando com os dedos no meu cabelo o levantando e chupando o meu pescoço em uma região mais escondida.

Desgraçado.

O pior é que eu gosto.

— Acho que esse você não vai precisar esconder, seu cabelo deve tampar.

— Não acredito que você fez isso.

— antes que eu me esqueça coloque isso. — ele falou me entregando uma aliança.

Meu vizinho é meu inimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora